Dialética do Templo de Salomão - discurso dos fariseus loucos suicidas
(Amauri Nolasco Sanches Junior)
Vi esse texto em um grupo de discussão facebookiano e é anonimo,
pois não consegui encontrar o autor:
"Os agricultores de uma fazenda coletiva de um país socialista
foram até o prefeito e lhe perguntaram: "Companheiro prefeito,
diga-nos o que é dialética?*" O prefeito respondeu: "Prezados
companheiros, não é fácil explicar isso a vocês. Mas vou
contar-lhes um exemplo. Imaginem que dois companheiros venham falar
comigo. Um está limpo, o outro está sujo. Eu ofereço um banho aos
dois. Qual dos dois aceitará a oferta?" "O sujo",
responderam os agricultores. "Não, o limpo", respondeu o
prefeito, "pois o limpo está acostumado a tomar banho; o sujo
não valoriza a higiene. Quem, portanto, aceitará o banho?" "O
limpo", responderam os agricultores. "Não, o sujo, pois
ele precisa de um banho", disse o prefeito, "portanto, qual
dos dois aceitará a oferta de tomar banho?" "O sujo",
gritaram os agricultores". "Não, os dois", retrucou o
prefeito, "pois o limpo está acostumado a banhar-se e o sujo
está precisando de um banho. Portanto, quem vai tomar banho?"
"Ambos", responderam os agricultores, desconcertados. "Não,
nenhum dos dois", disse o prefeito, "pois o sujo não está
acostumado a tomar banho e o limpo não precisa de banho". "Mas,
companheiro prefeito", reclamaram os agricultores, "como
podemos entender isso?" Cada vez você responde aquilo que
combina com o que você quer ouvir de nós". "Vocês estão
vendo? Isso é dialética", respondeu o prefeito, sorrindo.".
Certamente o prefeito fez muito bem a chegar onde queria chegar, a
dialética é o questionamento para se chegar a uma verdade, mas a
verdade não tem um viés absoluto e então nunca iremos saber se o
sujo irá aceitar o banho ou o limpo que está acostumado, e sim, o
modo como as pessoas querem as respostas. Muito fácil enxergar isso
quando vimos aqueles sacerdotes ou politicos, só falam o que o povo
quer ouvir e o que ele quer ouvir sempre é aquilo que conforta o seu
“ego”. Quer coisa mais presunçosa do que uma religião
protestante neopentecostal, se achar do direito de construir um
templo que se deu o nome de Templo de Salomão? O Rei Salomão, o
mais sábio que Israel já teve, e o significado do seu nome é
“Pacifico”, daí vem a sua sabedoria, onde, pessoas pacificas
pensam melhor.
Acredito que perdemos a chave de se chegar até nossa origem e
sabíamos disso, vários sábios já tinham advertido, quando
entramos na idade moderna. Então, com a teorias diversas, se
resolveram de onde nós viemos dentro da natureza, mas não resolveu
num modo da origem da consciência. O que seria a consciência, do
que o espanto daquilo que nos desperta a enxergar? Tanto Sócrates,
quanto Platão, teve essa ideia de ensinar como sair do seu “casulo”
conceitual, o primeiro, com sua maiêutica (a arte de descobrir a
verdade através das onhperguntas) em dizer que nada sabemos porque
tudo que sabemos na verdade não existe. Se está tudo que existe é
apenas termos e nomes, a realidade não está em conhecer a nós
mesmos e tirar disso o conhecimento dos “deuses/deus” e o
universo, da onde viemos? O segundo disse que estamos presos em
correntes (conceitos? Ideologias?) e só viam sombras (o que o poder
quer que vejamos), e um dia um desses seres humanos, libertou-se
dessas correntes e saiu dessa caverna vendo o mundo como ele é. Esse
enxergar a realidade é muito mais complexo do que podemos imaginar,
tem a ver com o a realidade socrática quer dizer que vários
pensadores resgataram, a realidade está dentro de você, eu só
posso conhecer a verdade e o que é a realidade, através mim. Dai
vamos caminhar para o caminho da nossa realidade e podemos sim
conhecer o divino e o universo como realidade única.
Quer comprovação maior que a resposta de Jesus a Pilatos sobre a
verdade? Conhecemos a verdade e ela nos libertará, essa liberdade é
sair da caverna e enxergar a verdadeira luz, a realidade por trás de
tudo que nos dizem ser a realidade. Enxergamos a realidade, mas não
aceitamos ela de fato, porque isso destrói a nossas esperanças e a
nossa certeza que temos um pai eterno, pois, não temos. Temos uma
consciência cósmica que nos criou, mas que no fim, deixa-nos
caminhar por nós mesmos. Esse templo só é uma maneira de dizer o
que o povo quer ouvir, de divino, nada tem.
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