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Muitas más noticias e uma salvação!
(Fernando de Sousa Pereira)

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Muitas más
noticias e uma salvação!



“O problema é de
tal envergadura que demorou tempo a ser visto no seu conjunto. hoje sabe-se,
porém, que ele tem o tamanho do mundo e por isso só à escala mundial pode ainda
haver esperança de o resolver.”

(“O verde preto
no branco” de Luísa Schmidt –Gradiva, 1993)



A defesa da natureza é uma questão ética, é um compromisso da nossa espécie
com o planeta, onde cada um de nós necessita de adoptar posturas menos
individualistas e egoístas para com os direitos dos outros homens, dos animais
e plantas, à vida e à liberdade. A era nuclear teve inicio em 1945, ao
final da 2ª Guerra Mundial, quando os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica
nas cidades de Hiroshima e Nagasaki deixando evidente os danos que a poluição
radioactiva pode provocar. O homem na busca de novas formas de energia
construiu usinas nucleares para aproveitar a energia proveniente dos núcleos
dos átomos radioactivos artificiais. Essa prática tem trazido muitas fontes
de perigo para a natureza: a água usada na refrigeração de reactores pode
apresentar radioactividade ao ser devolvida para o ambiente, o armazenamento de
resíduos radioactivos, a possibilidade de ocorrer aumento de radiação. O aumento de
radiação pode causar mutações, cancro, e outras doenças na vida que habita este
planeta.

Com décadas de
existência, a Greenpeace, em Vancouver, na Columbia Britânica, conta já muitas
batalhas ganhas na guerra pela preservação do meio ambiente e pela contestação
de testes nucleares norte-americanos. Três nódoas exemplificativas na Ecologia
Mundial: a 3 de Dezembro de 1984, uma fuga de gás letal, utilizado na produção
de pesticidas pela companhia norte-americana Union Cardibe, provoca mais de
três mil mortes na cidade indiana de Bhopal. O reactor número quatro da central
de nuclear de Chernobyl, na Ucrânia
(então União Soviética), explode no dia 26 de Abril de 1986, no decorrer
de um teste de segurança. A fuga de radioactividade é dez vezes superior à
provocada pela deflagração da bomba atómica em Hiroshima. O petroleiro
Exxon-Valdez embate num recife situado na Baía do Príncipe William e começa a
derramar crude. A mancha negra gerada nesse dia (24 de Março de 1989) teve mais
de 10 quilómetros de largura.

Os E.U.A e a
Rússia têm mais de 20 mil armas nucleares em vários estados de prontidão. Se
apenas uma parte delas fosse utilizada em conflito – e há cerca de sete mil
preparadas para serem disparadas em menos de 15 minutos – a consequente queda
de cinzas, poeiras e fuligem causada por tempestades de fogo provocariam um
“inverno nuclear” que duraria vários anos. São bombas nucleares da potência de pelo
menos 1 megaton que originam cogumelos capazes de aspirar até 600.000 toneladas
de poeira. Essa poeira em suspensão aliada á fuligem resultante da queima das
cidades, campos e florestas, podem impedir a penetração de luz na atmosfera,
mergulhando o planeta numa longa noite por dezenas de anos. Nessas condições,
as actividades fotossintetizantes da maioria das plantas seriam anuladas e
muitas espécies de vegetais e animais seriam inevitavelmente extintas. A
poluição produzida por 81 centrais eléctricas provoca, por ano, a morte
prematura a cerca de seis mil pessoas no sul e centro dos Estados Unidos,
segundo um estudo realizado pelo Rockefeller Family Fund, publicado em Abril de
2002. Esta poluição está na origem de 140 mil ataques de asma e 14 mil casos de
bronquite aguda, por ano, acrescenta o estudo de uma entidade conselheira do
Governo para a qualidade do ar. A poluição mata, por ano, entre 250 mil e 350 mil pessoas na Rússia,
segundo dados divulgados pelo Centro da Política Ecologista em Maio de 2002. As
crianças são as principais vítimas. O número de recém-nascidos com deficiências
genéticas e casos de cancro não param de aumentar. A zona de
Semipalatinsk foi palco de 500 ensaios nucleares subterrâneos e aéreos desde
1989. Os efeitos radioactivos dos ensaios nucleares afectaram, em 40 anos, uma
zona de 308 mil quilómetros quadrados, onde vivem 1,6 milhões de pessoas.

A poluição é enorme e tremenda por duas razões: a
população mundial atingiu recentemente os seis mil milhões de pessoas; e a
civilização caminha mão a mão com a poluição. E esta civilização humana
sobrevive à custa da poluição. Solução para salvar a Terra? Tirar o Homem
daqui.



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