Que tal se mudássemos de Atitude!?
(Fernando de Sousa Pereira)
Não importa se moramos na cidade ou no campo, sem natureza não há ser humano.
Respiramos o oxigénio que vem das
plantas, usamos o solo para plantar, bebemos água, comemos plantas e animais.
Então, que tal repensar o seu dia-a-dia para ver até onde o seu modo de vida
não está a agredir a natureza? Em casa, na escola, no trabalho e na rua há
sempre algo que você pode fazer para ajudar a proteger o meio ambiente. Os
esforços que cada um de nós faz, por menores que possam parecer, contribuem
para a defesa da natureza no mundo. Apesar de existir água suficiente no mundo
para satisfazer as necessidades de todos, uma distribuição desigual e mau uso
são os principais factores da pobreza global. Cerca de 1,2 biliões de pessoas vive
sem água potável e mais de 2,4 biliões não possuem saneamento básico, o que
resulta na morte de cerca de 20 mil crianças por dia. Devemos ou não fazer
alguma coisa para melhorar esta situação? A água, o que aparentava ser
inesgotável, ela é finita, pelo menos no que diz respeito à disponibilidade em
qualidade. Alguns gestos simples podem ajudar a economizá-la. Prefira um
chuveiro aos banhos de imersão, gastando assim entre 25 e 100 litros de água e
não 200 ou 300. a utilização de mecanismos simples e baratos, como redutores ou
interruptores de caudal nos autoclismos, ou mesmo uma simples garrafa no
interior do reservatório permitem reduzir o seu consumo entre 10 e 40%. A
reparação de «pingo» da torneira pode ajudá-lo a poupar entre 30 e 150 litros
de água por dia. Um dos efeitos do aquecimento global da Terra poderá ser a
seca. Quando a temperatura aumentar, a água irá aquecer rapidamente. Em alguns
lugares, onde não chove muito normalmente, a vida vegetal acaba por depender de
lagos e rios para sobreviver. E quando a temperatura aumentar, a água nesta
área irá evaporar e a seca irá acontecer. A vida vegetal começará a morrer e
consequentemente irá existir poucas plantas para retirar o dióxido de carbono
do ar. Isto poderá fazer com que várias colheitas sejam destruídas e a fome ou
a sede comecem a atacar as pessoas mais carentes. E não pára por aí, poderá
também fazer com que o efeito estufa se agrave mais ainda. Enquanto em algumas
áreas irá faltar água, outras irão ter água demais. Outro efeito do aquecimento
global da Terra será o aumento no nível do mar. Quando se esquenta (acima dos 0
graus Celsius), é um facto que o gelo irá derreter. Se a temperatura da Terra
aumentar nas regiões polares, grandes quantidades de gelo irão derreter,
fazendo com que toda essa água vá directo para os oceanos. Toneladas e mais
toneladas de gelo ficarão derretidas se a Terra aquecer o suficiente para isso,
o que irá causar um aumento drástico no nível do mar. Cidades costeiras ficarão
submersas, destruindo assim muitos imóveis e estruturas, o que irá custar
milhões para as companhias de seguro. E se todas essas pessoas que moravam
nessas regiões que ficaram submersas mudarem de uma vez para o interior do
continente; isso poderá acarretar numa falta de espaço muito grande para poder
alojar todos os que foram prejudicados por este aumento no nível do mar. Outro
efeito do aquecimento global da Terra será a temperatura que ficará ao seu
extremo. Mudança na temperatura significa a mudança significativa do clima em
muitos lugares. Quanto mais quente fica o clima mais características tropicais
se estabelecem sobre o mesmo. O clima começará a ficar cada vez mais violento;
este aumento da temperatura irá intensificar os ventos, a chuva e as
tempestades.
A água doce existente no planeta
é apenas de 2,5%, e destes apenas menos de 1% provêm de lagos, rios e pântanos,
o restante está localizada nos calotes gelados e glaciares e na água
subterrânea.
O que decidiram os grandes fazer
em relacção à água aquando da cimeira de Joanesburgo sobre o desenvolvimento
sustentável? Apenas que “o número de pessoas a viver sem água potável e
saneamento deve ser reduzido de dois milhões para metade até 2015”. Nos últimos
20 anos, a população mundial cresceu cerca de 1,8 mil milhões de pessoas, o que
implicou uma redução de 1/3 na reserva de água doce existente no planeta, na
medida em que aumentaram as necessidades agrícolas (consumindo 85% da água), da
indústria (10%), e do uso e consumo doméstico (5%). O aumento do abastecimento
foi a solução encontrada, ao longo do século XX, para resolver o problema do
crescimento da procura de água. Uma solução que, devido a factores físicos,
económicos e tecnológicos, não tem futuro. Partindo do pressuposto de que a
água é um recurso esgotável e vulnerável, essencial para a sustentabilidade da
vida, do desenvolvimento e do meio ambiente, será necessário condicionar o
consumo e preservar os recursos hídricos, sem deixar de reconhecer um direito
fundamental de qualquer humano: o acesso à água pura. A consciencialização das
populações para o valor económico da água – ignorado durante muito tempo, o que
resultou de um desperdício no consumo e na destruição de recursos – constituirá
um passo fundamental para uma gestão equilibrada da procura. Alguns
especialistas defendem que, no futuro, o preço da água reflectirá a escassez e
propõem um esquema de taxas progressivas que penaliza fortemente os
consumidores excessivos. O desperdício não é um exclusivo do uso doméstico. A
agricultura e a indústria são as mais esbanjadoras e da intervenção nestes
sectores dependerá, em grande parte, o sucesso da gestão da água. A solução
para todos os problemas da escassez da água doce passa pela sensibilização das
pessoas e alteração de alguns hábitos. Esta é a atitude que devemos mudar: poupar
água.
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