Preconceito dos que querem democracia
(Amauri Nolasco Sanches Junior)
por
Amauri Nolasco Sanches Junior
Ando
refletindo sobre essa “onda” de preconceitos e imposições no
campo do pensamento nas redes sociais. Nesta semana eu fui bloqueado
no Facebook só porque discuti que uma politica de verdade era de uma
economia justa e não vai acabar com a pobreza com bolsa-família.
Dando educação de baixa qualidade sempre se coloca essas pessoas
reféns de uma politica assistencialista e assim, votos para
continuar no poder e isso não é só um problema de um só partido,
é de todos dês de Getúlio Vargas. O problema é a falta de
raciocino que alguns tem de fazer de ideologias ou religiões, algo
que suas vidas dependam delas e vamos falar a verdade, está muito
“chato” ler algo nas redes sociais com esse pensamento dualista.
Por que? Porque não importa muito o regime que estivemos ou estamos,
sempre haverá os 10% que detêm e deterão o poder e os meios de
produção que necessitamos, e precisam dos outros 90% para produzir
isso. Não adianta, sempre haverá um controle mental para fazermos o
que eles querem e não colocamos culpa de extraterrestres ou
demônios, isso é “restos” do nosso passado símio nas florestas
que sempre tinham aqueles que detinham a sabedoria para dominar. Reis
ou políticos contemporâneos, são filhos do seu próprio tempo e
estamos rumando para outro tempo. Os sintomas são bem claros dentro
do sistemas já a muito corrompido.
Temos
que repensar o que é educar nossos jovens nesses tempos tecnológicos
e nesses tempos que estamos rumando numa nova etapa humana, onde o
jovem já nasce com os olhos abertos. Já pararam para pensar, que o
processo evolutivo tanto biológico como espiritual, não para por
que o ser humano está no planeta Terra? Tudo é um fluxo continuo e
nada pode ser mais verdadeiro do que a frase do filósofo
pré-socrático Heráclito: “Tudo flui!”, porque o tempo é
fluídico e as coisas mudam conforme a sua necessidade. Temos que
pensar que a forma de comando será outra porque ser humano tem
muito mais informações e essas informações viram fonte de
conhecimento. Com a demanda de ter muito e não pensar que esse muito
é apenas material que um dia se corrompe, mas não pensamos quem
somos e porque fazemos aquilo. Quem realmente somos dentro do
universo conhecido a não ser poeira de alguma estrela que explodiu?
Então, o Gêneses
não está errado em dizer que viemos do pó e voltaremos do pó,
porque somos elementos criados por explosões de enormes “reatores
nucleares” que forjaram nossa matéria. Mas o sopro divino está em
nós todos e isso que é a imagem e semelhança com o divino e não o
corpo físico, pois o corpo físico é apenas um involucro para o
aprendizado. A educação deve mostrar a realidade do hoje, a
realidade daquilo que importa e não aquilo que não importa, porque
o que importa é estamos em convivência entre todos que vivem num só
planeta.
O
aumento da violência é o retrocesso
de tratar o ser humano como objeto, esse objeto é programável e
pode ser muito bem maleável conforme os interesses mercadologias.
Temos que retornar as origens da educação onde o termo vem de
educare
que
era uma maneira de mostrar aos mais jovens a realidade, não só essa
realidade, mas a realidade muito mais além do bem material. Dai
vamos até a paideia
que
eram meios educacionais gregos – mais em Atenas – que eram
“ensinar as crianças” a serem adultos respeitáveis e era muito
além do que mostrar a realidade, era a alma da polis
e
era conhecer muito além. Sócrates de Atenas quis retornar a isso –
já no seu tempo, a paideia
já
estava corrompida – onde
repetia o que o deus Apolo Pitia recomendava: “Conheça te a ti
mesmo, conhecerá os deuses e o universo”. Por que? Porque somos
parte do divino e temos o poder de mudar nossa própria realidade
conhecendo a nós mesmos. Temos que educar nessa frequência,
conhecer a nós e só nós podemos mudar nossa própria realidade,
porque a realidade já está mudando.
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