Revelação 11
Estamos a viver nos dias da Revelação, e acredito que está a chegar o tempo em que o modo tradicional do homem de olhar para o céu, a vida e o mundo em que vivemos sofra uma grande alteração em diferentes áreas do pensamento e da percepção.Os estudiosos da religião e da ciência continuam divididos quanto ao assunto da criação especial em oposição à evolução; apesar de ambos fornecerem importantes pistas em relação ao passado distante do homem. Na realidade, ambos estão certos, e apesar de ser um paradoxo, chegará o dia em que nos vamos aperceber disso. Sustento que o universo opera em ciclos de 7000 anos. Os 6000 anos que passaram desde que começou a criação especial, juntamente com o período de 1000 anos do Milénio leva a 7000 anos - um ciclo completo de evolução. Acredito que o Sistema Solar chega a um equilíbrio perto do ano 6000, e de acordo com o Princípio da Incerteza da Ciência, exceptuando Deus, ninguém pode dizer com certeza o dia em que isto vai acontecer, mas é seguro afirmar que existirão certos indicadores de quão perto estará o sistema do equilíbrio. Posicionamo-nos neste ponto em concreto no presente. A Bíblia dá poucas pistas quanto aquilo que vai acontecer no fim de 7000 anos, mas dá pistas de que haverá um colapso total quando Deus mandar fogo do céu para destruir Satanás e os seus companheiros, enquanto que os eleitos de Deus serão salvos. O Milénio é comparável ao Domingo - o dia em que todos os homens devem descansar do seu trabalho - um estado paradísiaco. Esta é a nova cidade de que Revelação 21 fala em metáforas. Para ali viver é necessário que os cidadãos sejam ensinados de novo, tal como é indicado em Heb 5:12 com estas palavras: Porque na altura em que devamos ser professores, vamos precisar que alguém nos ensine de novo (novas realidades) os primeiros princípios dos oráculos de Deus; é de tal modo que precisaremos de leite, e não de carne forte. As Duas Testemunhas de que se fala tanto na poética como na narração metafórica de Revelação 11 são aquelas testemunhas silenciosas que presenciam tanto a criação especial como a evolução. Também se relacionam com as duas oliveiras que vêem a sua criação terminada no fim de cada estação, e os dois candelabros que põem luz na escuridão. Estas são representações auto-evidentes de uma evolução contínua que cada criação especial encoraja. Quando o Sistema Solar tenha sido restaurado de toda a sua energia variável uma coisa nova vai acontecer que recria a vida na terra novamente. A Besta que é a evolução é uma constante na natureza que se segue a cada ciclo e, eventualmente, vai destruir tudo o que o homem construiu e o que lhe é familiar. O palco de guerra que é a terra separa as ovelhas dos lobos; mas não acreditam nas teorias da Criação Especial ou da Evolução. Quando os que permanecerem na terra se aperceberem do significado das duas testemunhas terão medo que o evento ocorra novamente. Mas o julgamento destruirá aqueles que destroem a terra. Depois disso as testemunhas são reintegradas e um flash de iluminação transforma os cegos em criaturas que vêem, e a teimosia em grande humildade. Só com a procura de fósseis, pedras robustas que resistiram ao colapso dos ciclos, e materiais arqueológicos remanescentes que testemunharam a passagem dos tempos´, é que nos apercebemos que vivemos numa mundo em constante evolução que vai e vem em ciclos.A pessoa bem adaptada fará uma boa transição quando chegar a altura, sempre se apoiando na teoria da Sobrevivência do Melhor. Mais no meu livro A Hierarquia Cósmica e a sua diversidade interminável, por Melanie Engels, disponível em Amazon.com e BookSurge.com.
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