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Los Cornudos Del Viejo Arte Moderno
(Dalí, Salvador)

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Falar de uma obra seja ela uma pintura, um escrito ou um filme e Salvador Dalí, implica o confronto de um artista que não poupava elogios a si mesmo. Sua obra está absolutamente imbricada com o seu estilo de vida. Assim, quando pegamos a obra Los cornudos del viejo arte moderno, somos lançados para o mundo próprio e inigualável daliniano. A figura mais representativa do surrealismo, na obra em questão, aparece na capa mirando fixamente um rinoceronte. Além de chamar a atenção a foto, cumpre lembrar que ele próprio deseignava-se como tal animal.
Nesta obra, que é uma crítica artística, ele revela que o papel da crítica é importante. No entanto, não poupa esforços em apresentar e condenar os críticos, que denomina como cornudos. Estes são de duas ordens: os velhos dadaístas e os críticos ditirâmbicos da velha arte moderna, que se re-encornam, influenciados pelos dadaístas.
O crítico ditirâmbico é aquele que se deixou enganar pela fealdade, pelo moderno, pela técnica e pelo abstrato. São figuras concretas promotoras do engano Christian Zervos, Matisse, Cézanne, Le Corbusier, Mondrian. Por outro lado, são garantias da sobrevivência da arte o próprio Dalí, Picasso, Gaudí e o referencial de todos, de quem Dalí estimula o retorno, Rafael.
Dalí põe-se em defesa de Gaudí, segundo ele, um gênio na arquitetura, pois promoveu a esta arte o espaço do onírico. Da mesma forma, como é espanhol trouxe, como acontece com ele e com Picasso, o irracionalismo, o gozo, o desejo para a arte.
Faz apologia ao Modern Style, salientando que este configura a depreciação profunda dos sistemas intelectuais, chegando aos confins da debilidade mental, da inconsciência estética total. Ainda em defesa do Modern Style, afirma que este é comparável a um pastel, pois ambos denotam a função urgente e necessária para a imaginação amorosa: poder comer, da forma mais real, o objeto do desejo.
Somente com o Modern Style pode acontecer o retorno à beleza, que é segundo Breton, convulsiva, caso contrário, não o será. Conforme Dalí, a beleza será comestível, pois se não o for, não será digna de ser ela própria. Por fim, Dalí ovaciona os dólares, que lhe consignaram o cognome Avida Dollars.



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