Voto Das Bestas
(Ahmadou Kourouma)
VOTO DAS BESTAS
Goerge Orwell o africano, chega. Quando as bestas adquirem o direito de voto. Enquanto espera pelo voto das bestas selvagens, como numa alegoria fictícia, Ahmadou Kourouma nos leva pelo meio da palhaçada política, que diariamente viveu com pessoas sob tortura de tiranos sanguinários brilhantes. Realmente... um curso de iniciação para Koyaga, que desde a infância, passa pelas guerras e reuniões com os diferentes ditadores da África, que lhe dão lições importantes de ditadura, como o príncipe Machiavel.
Koyaga não vacila em usar sua capacidade em cima de assassinatos e sangue, e se cerca por todos os tipos de forças de proteção.
Sobreviver ao grupo inimigo, na opinião dele.
O príncipe, Koyaga é coberto com um manto de respeitabilidade e honorabilidade enquanto faz sua passagem de líder que tem no coração a realização da pátria.
Qualquer forma de oposição é crime... para que o enviado de deus possa salvar as pessoas dele.
Koyaga é modelo de política áspera. Koyaga é cercado por um tribunal de cortesãos que saqueiam o país para dar esplendor ao rei do sol, e não despertar ciúmes.
Qualquer mentira criada é para legitimar a capacidade do tirano.
Koyaga funda uma monarquia ditatorial com o apoio de seus iguais.
Whichhe é de uma ajuda inestimável, pela associação política.
Pelo seu herói, o autor denuncia o clima ditatorial logo após a independência dos líderes africanos, às vezes ajudados por mãos invisíveis, de gângster com interesses no continente.
Ele mistifica a miséria dos intelectuais que estão expostos, pela vida de déspotas que instalaram, em caminhos de terror merecedores de Danton que espera permanecer lá, com o voto das bestas selvagens, contra ventos e marés.
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