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As Brumas De Avalon ( I Volume )
(Marionz Z. Bradley)

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Este livro leva seu autor a muitas fontes de pesquisa. Sua primeira citação seu avô, Jonh Roscoe Conklin, que lhe deu um velho exemplar usado da edição de Contos do Rei Artur, de Sidney Lanier, que diz ter lido tantas vez que chegou a decorá-lo, antes de ter dez anos de idade. A Senhora da Magia Morgana fala... Em vida me chamaram de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de Demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no maximo, esse poder foi o de Satã. Ou vestem-na com um manto azul da Senhora de Nazaré - realmente poderosa, ao seu modo -, que dizem foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade? E agora o mundo esta mudado e Artur - meu irmão, meu amante, rei que foi e rei que será - está morto ( o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso contar as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por toda parte oe seus santos e suas lendas. Houve um tempo em que um viajante, se tivesse disposição e conhecesse alguns segredos, poderia levar sua barca à ilha sagrada de Avalon, isso porque na época, os portões entre os mundos vagavam com as brumas e estavam abertos um após o outro. Esse é o grande segredo, conhecido de todos os homens cultos na época. Os padres, acreditando que isso interferiria no poder do seu deus, que criou o mundo para ser definitivamente imutável, fecharam os portões ( que nunca foram portões, exceto na mente dos homens). A pesar das historias contadas, nunca usei o negro de uma de suas monjas-escravas. Se os cortesões de Artur em Camelot fizeram de mim este juizo ( sempre usei as roupas negras da Grande Mãe em seu disfarce de maga), ao final do reinaldo de Artur, inclinei a cabeça à conveniências como nunca teria feito a minha grande senhora Viviane, Senhora do Lago, que depois de mim foi a maior amiga de Artur e se transformou mais tarde sua maior inimiga também depois de mim. A luta, porém, terminou. Pude finalmente saudar Artur, em sua agonia, não como meu inimigo e inimigo da Deusa, mas apenas como meu irmão, como homem que ia morrer e precisava de ajuda da Mãe , para a qual todos voltam. Até os secerdotes sabem disso, com sua Maria sempre virgem em seu manto azul, pois ela na hora da morte, se transforma na Mãe do Mundo. Artur jazia enfim com a cabeça em meu colo, vendo-me não como irmã, amante ou inimiga, mas apenas como maga, sacerdotisa, Senhora do Lago; descansou, portanto no peito da Grande Mãe de onde nasceu para quem todos os homens voltam. Enquanto eu guiava a barca que o levava para a verdadeira ilha sagrada no mundo das trevas, que fica além do nosso, para ilha de Avalon, onde agora poucos além de mim, poderiam ir imaginava-o arrependido da inimizade surgida entre nós. Um dia os padres contarão esta história, tal como a conhecem. Talvez entre as duas se posam perceber algun lampejos de verdade. O que os sacerdote não sabem, com a sua Vardade Ùnica, é que não existe história totalmente verdadeira. A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon. Mais esta é a minha verdade, eu, que sou Morgana, conto-vos estas coisas, Morgana, que em tempos mais recentes foi chamada Morgana a Fada.



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