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Ervas Medicinais
(PEDRO HENRIQUE)

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Ervas medicinais
Desde o início os europeus se espantaram com o imenso conhecimento que os índios da floresta tropical tinham das propriedades e usos farmacêuticos das plantas. Vindos de uma sociedade que mal começava a dominar com mais eficácia as fórmulas medicinais, os recém-chegados transformaram esse espanto em crítica: embora confiassem em compostos pseudo-terapêuticos de ervas européias, não podiam acreditar nas prescrições indígenas, que eram mais simples e baseavam-se em um número muito maior de espécies. O tempo encarregou-se de mostrar a importância desse imenso conhecimento prático. Cerca de três quartos de todas as drogas medicinais de origem vegetal hoje conhecidas provêm de fórmulas aperfeiçoadas pelos índios. Somente no século XX esse gigantesco cabedal foi reconhecido, ainda que por vias transversas: laboratórios farmacêuticos de todo o mundo conduzem pesquisas a partir de plantas ainda usadas pelos poucos índios que sobreviveram ao massacre do contato civilizatório. Com exceção de algumas rubiáceas, não há nenhuma espécie empregada na moderna farmacopéia cujas propriedades não eram conhecidas pelos índios ? pelo contrário, há muitas espécies cujo uso conhecem e que permanecem desconhecidas pelos ocidentais. Os índios aperfeiçoaram remédios e drogas de todos os tipos. Eméticos (a ipecacuanha é o mais conhecido), purgantes (salsaparrilha, batata-de-purga, látex de ficus, entre outros), controladores de distúrbios gástricos, bálsamos cicatrizadores (jaborandi, por exemplo), adstringentes (cambará), anti-hemorrágicos, colírios, anti-térmicos (sobretudo a quinina), anti-diarréicos, antídotos, sedativos, afrodisíacos, anticoncepcionais, anestésicos etc. A farmacopéia indígena incluía também drogas cerimoniais, algumas das quais tiveram seu uso difundido no mundo ocidental; o tabaco e a coca são as mais conhecidas, embora outras fossem empregadas. Os índios conheciam também uma grande variedade de venenos (entre eles o curare e o timbó), além de tônicos e estimulantes, como por exemplo o guaraná e a erva-mate, que acabaram fazendo parte da dieta ocidental



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