Veredas Do Édem E O Beijo!   
(BARACHO)
  
VEREDAS DO ÉDEN                                Volatilizo todo o meu tino   Na euforia do destino   Em ânsia descontrolada,   Sigo reto em curvilíneas,   Volteio nas longarinas...   Estanco na encruzilhada!       Veraneio em águas turvas   Num deserto sem chuvas   Em um vergel de nostalgia.   Sigo passos embriagados   De ébrios já deslocados   A caminho da periferia!       Sou número na sociedade   Sem média pra eqüidade   Nas doações dos valores,   Mas... Retiram-me o sumo!   Fico vagueando sem rumo   Desnivelado dos favores.       Perambulo pelas avenidas   Sem ter metas definidas   Nem destino predominante.   Sou um viandante solitário   Levo minha cruz ao calvário   Tropeçando a todo instante!       Em cada levantar arfante   Peço arrimo ao passante...   Recebo escarro no rosto!   Só da cruz recebo o amparo   Pra seguir o meu rosário   Ao Éden por Deus proposto.       Oh! Deus meu dos infelizes   Que escolhe... Meretrizes!   Deixando beatas no inferno.   Pra Ele só vale o espírito   E, nunca, o valor do grito...   Do meu corpo subalterno!                 (S/A/BARACHO)                  O BEIJO                   Como é ameno o desejo         No trespasso do enleio   Da doçura de um beijo   Na curvatura do seio.       O beijo não tem cor   Nem sabor definido,   Varia conforme o amor   Ditado pelo sentido.       A duração dum beijo   Não tem marcação,   Depende do ensejo   E amor no coração.       Beijar e abraçar   São atos de amor,   Beijar é néctar,   Abraço é... Calor!       Um beijo com castidade   Na fronte de um filho   É pureza / serenidade,   Amor / paz e estribilho!       O ósculo paterno   É doce redenção,   Seu par é materno   Seu Éden: o coração!       Um beijo conjugal   É um lacre de amor,   Eliminando todo o mal   Num coração sofredor.       BARACHO  
 
  
 
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