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Poesias
(BARACHO)

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POESIAS (E-mail [email protected])
?A liberdade, como as abelhas, tem mel e ferrão?. Para sermos felizes às nossas custas, deveremos utilizar o mel: A infelicidade tem por tirocínio o uso do ferrão! ?A liberdade não é nada sem o eco que a multiplica!?.

LAMENTOS E... EXTASE!

A abelha pousa na flor
Sem o pólen massacrar,
O homem fustiga o amor,
Sem nem ao menos pousar!

O passarinho faz o ninho
Sem a natureza incomodar,
O homem, sendo mesquinho,
Faz sua poluição imperar!

A formiga faz seu lar
Em união e eqüidade,
O homem, a rapinar...
Direitos e igualdade!

Até o animal predador
Satisfaz-se com a fartura,
O homem, em seu rancor,
Só para na... Sepultura!

O equilíbrio da vida
Tem por base o amor,
Sem disputa renhida
E sem almejar penhor.

Nem Jesus envelheceu
Neste mundo nefando,
Veio amar e... Morreu!
Como se estivesse pecando!

Pregou o eterno paraíso
Longe dos meandros terrenos,
Profetizou o dia do juízo
Com julgamentos serenos.

Homens insensatos!
Copiem dos animais,
Não sejam ingratos...
Acatem os seus iguais!

Às vezes fico a cismar
Com os olhos marejantes,
Pesquiso o éter a sonhar
Em lamentos constantes.

Procuro a liberdade,
Nas dobras do infinito,
Perco-me na eternidade
Sem ecos do meu grito.

Com as lágrimas fluindo,
Vejo as estrelas perenes,
Quais diamantes sorrindo
Em almofadas solenes.

Navego na orla da vida
Em escaramuça da sorte,
Minha fé... É dolorida!
Só terei valor na morte.

Em minha vida corre morna
A esperança da liberdade.
No mundo sou uma bigorna
À mercê de vil crueldade.

Soluça minha alma triste
Neste planeta de ilusões,
Frágil flor que existe,
Pendente de mil perdões.

Lamenta minha triste alma,
Entre as quimeras da vida,
Na onda do mar sem calma,
Em oceanos sem guarida.

Vagueia minha alma sofrida
Entre os meandros da paixão,
Com a fronte sempre erguida
Liderada pelo meu coração!

Lamento o humano peregrinar,
Almejo a fartura no carinho,
Respiro a injustiça abrangente,
Sofro um mesquinho carinho.

Felicito o saltimbanco sem raiz,
Almejo a ponte/união recomposta,
Encontro muros das elites do país!
Sofro a injustiça a mim imposta...

Lamento os pés descalço dos favelados,
Almejo fraternal abraço entre os seres,
Encontro trincheiras de desesperados,
Sofro açoites de desinteressados próceres

Lamento as chagas dos pedintes,
Almejo linimento para os enjeitados,
Encontro os labirintos dos requintes,
Sofro a ausência dos premiados...

Lamento os seguidores do Mal,
Almejo o equilíbrio entre nações,
Encontro à fluidez de amor formal,
Sofro a esperança das premiações...

Lamento o leme em mãos venais,
Almejo um comandante capaz,
Respiro o brotar da felicidade,
Encontro os caminhos terminais.

DIAMANTINA!
Oh! Viandante sedento
Da fuga da chaminé...
Vire leme e pensamento
Pra o reflexo do Itambé!

Esqueça a luxúria enfadonha,
Progresso, sufoco e poluição,
Venha à bacia do Jequitinhonha
Conhecer gente... Dar às mãos!

Verás deitada na serra,
Banhada em água cristalina,
A mais bela cidade da terra:
Minha doce... Diamantina!

Cimo apoiado no ?Bom Jesus?,
Pés, descansando na ?Palha?,
Braços em forma de cruz:
Apontando pára às muralhas!

Comunidade sem barreiras,
Mágoas, muros ou suspeição,
Onde turistas cerram fileiras,
Com total admiração!

Clima ameno, cheiro de campina,
Ruas estreitas... Aconchegantes!
Para os turistas não é sovina
Pra os filhos é sempre amante!

Construída por escravos
Em época remota e sofrida,
É uma cidade sem agravos,
Espelhando as faces da vida.

Do passado... Os casarões!
Com treliças nas varandas
Desafiando às gerações:
Derrotando as estações!

Cidade patrimônio!
Base da Antigüidade:
Teu presente é sinônimo
Da maior tranqüilidade!

Teu futuro... Uma promessa!
De ser o retrato da vida,
Desde que não haja pressa
De ser pelo homem... Destruída!

Oh turistas pasmados!
Com tanta beleza pura,
Mantenham-se respeitosos
Ante tão belas estruturas!

Precisamos ter amor
Pelo que existe agora,
Respeitando o seu resplendor
Pelos tempos afora!

Admirem o barroco lindo,
Aspire ao nosso ar mais puro,
Mas, não maculem, destruindo
O nosso passado: fulcro do futuro!

Tejuco era o teu nome
No pretérito distante,
No presente, tens renome
Como o oásis do viajante!

Oh filhos de Diamantina!
Conservem o teu patrimônio
Numa pilha cristalina
De beleza sem homônimo!

O tempo sempre devassa
Às construções antigas,
Mas, o Homem, faz carcaça
Como se fossem inimigas.

Fugistes da chaminé
E da total poluição!
Em Diamantina, tens o pé...
Não causem destruição!
(BARACHO)



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