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Incidente Em Antares
(Érico Veríssimo)

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A primeira parte da narrativa reúne a descrição histórica da cidade de Antares, uma cidade imaginária, cujas clãs dominantes são o dos Vacariano e dos Campolargo. As famílias são apresentadas como uma estirpe de bandidos, contrabandistas e foras da lei. A partir daí é mostrada a degradação da burguesia, a decadência dos valores morais de uma sociedade elitista que pertence à classe dominante. Há uma crítica contundente aos costumes e práticas da época. Através de uma greve de coveiros em Antares, desencadeia-se um protesto dos mortos na praça central da cidade. Os insepultos, sem túmulos para serem enterrados, passam um por um, a fazer um julgamento incisivo dos vivos, principalmente dos poderosos e de suas decisões sobre os destinos da comunidade, cujos parâmetros éticos são discutidos ao público em geral. A obra é uma alegoria irônica do Brasil da época, onde o autor utiliza-se dos sete defuntos revoltosos e da condição de não mais pertencerem ao mundo dos vivos. Eles denunciam em praça pública, as mentiras, a hipocrisia e a podridão da sociedade e da classe dominante ali presente. Há um desnudamento do coletivo que o autor estende até os tempos da ditadura, em 1960, quando um menino que tentava escrever a palavra liberdade em um muro, é abatido peãs forças da repressão. Posteriormente outro menino que passava com seu pai enfrente ao muro, pergunta a este, o significado da palavra lá escrita. O pai aterrorizado arrasta o filho, mas este ainda consegue soletrar Li-ber...



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