Caderno H
(Mário Quintana)
O autor Mário Quintana nasceu em Alegrete, 1906 e morreu em 1944, Porto Alegre. Trabalhou em jornais, foi tradutor e lançou, em 1940, sua primeira coletânea de poesias: A rua dos Cataventos. Quanto ao livro CADERNO H , nota-se mistura de lirismo e humor. O poeta funde em poesia todo o seu ?estar? entre as miudezas (ou pequenas grandezas) do universo. Ri, pensa, divaga, espanta, sensibiliza. O mundo de todos nós ganha os benefícios da revisão ponderada. Uma nova face das coisas é revelada pelo autor. São as verdadeiras ?coisas? do mágico Quintana, nas linhas e entrelinhas do Caderno H. O autor une senso poético e bom-senso. Graças à ironia, há naturalidade nas minimáximas. Estas mostram clareza e leveza, encerram sínteses. São eternas pérolas literárias. É impossível imitá-lo porque sua prosa e poesia são inconfundíveis. Linguagem única, criativa, que nos leva longe e faz nossa imaginação saltar montanhas. O autor joga com as palavras de tal maneira que nos deixa presos à leitura. Caderno H apresenta definições líricas quando fala que ama a perder de vista. Ironiza o tempo. Indica um exame de inconsciência. Mostra a diferença entre cachorro e vira-lata. Consegue, até, contar um horror e,depois, dialogar no céu. E por aí vai, com seus devaneios, sonhos, mistérios, realidades. Esse livro precisa fazer parte do dia-a-dia de todos nós. Faz-nos rir, pensar, definir conceitos, redescobrir fórmulas de viver. É aquele livro de cabeceira que você vai ler e não vai mais abandonar.
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