A Seita Mucker
(História do Rio Grande do Sul)
Os Mucker faziam parte do grupo de colonizadores do Rio Grande do Sul, na colônia de São Leopoldo, Picada do Morro Ferrabrás. A família Mauer, era vista como diferente pela comunidade local, em decorrência da religião que praticavam, em cujos rituais diziam ouvir vozes celestiais e conselhos sobre a prática da cura, a seita era liderada por um colono analfabeto, João Jorge Mauer, que se tornou um conhecido curandeiro e aglutinou cerca de 700 mil seguidores. Sua mulher, Jacobina, sofria de ataques epiléticos, crises de ausência e sonambulismo, associados na região à capacidade de fazer curas. O clima hostil em relação aos Mucker cresceu e rendeu-lhes perseguições e retaliações. A família se preparou para reagir às agressões da comunidade, em 1873, os Mucker passaram a ser liderados por Jacobina e no ano seguinte aconteceu uma matança em São Leopoldo, homens, mulheres e crianças foram assassinados, as casas e lavouras foram queimadas sendo os Mucker acusados pela violência, então cerca de 500 homens entre policiais e colonos foram recrutados para um sangrento confronto com a seita. No massacre, mulheres foram fuziladas e seviciadas, homens mortos tiveram seus pênis cortados. João Jorge conseguiu fugir e Jacobina resistiu, embora não tenha se entregado acabou morrendo.
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