Blink - A Decisão Num Piscar De Olhos
(Gladwell, Malcolm, 1963)
Fixando na sinopse da contra-capa do livro ?Blink, a decisão num piscar de olhos? (Malcolm Gladwell ? CIP Brasil ? ISBN 85-325-1961-8) e usando o ?fatiar fino? do Autor, formulo proposições reflexivas no que adiante segue: Em metáforas insofismáveis, nada melhor do que a geometria analítica para dar explicações plausíveis e ressaltar redundâncias. Num arroubo de confianca, disse um dia um célebre estrategista que ?uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa?, aparentemente não disse nada, mas falou e selou o verbo. A princípio parece uma afirmação simplista, que no entanto, merece uma arguta reflexão. Por analogia e sob o amparo da precisão geométrica, imaginemos que ?uma coisa? pode ser representada por uma figura cônica e a ?outra coisa? pelo seu complementar convexo, assim vizualizados numa conexão circular. Toda abstração intelectual carece de fundações ou sinalizadores de caminhos, o que permite extrapolar as dimensões da forma e conteúdo de valores, nos juizos oferecidos como razões de buscas. Na mecânica, a exatidão da forma é justa-posição do enlace perfeito entre a porca e o parafuso, produzindo o arrocho no requisito da espira de compressão. Na tridimensionalidade da esfera, a redundância da forma perfeita é essência do universo absoluto, mostrado em plano circular no acoplamento do cônico com o convexo. Nos 360.º da circunferência, exibe-se um símbolo de exatidão, firmado nas leis da complementaridade matemática. Ainda na geometria analítica, o cálculo integral e diferencial sintetiza as noções do relativo e do absoluto, onde o paralelismo da projeção insinua demonstrações precisas. Além disso, tudo não passa de explicações fundadas em boas razões, equacionadas em dimensões de seus valores relativos e demonstradas na equidistância do absoluto. No dualismo do certo e errado, a tabela verdade imprime precisão reconhecível, na complementaridade do relativo em relação ao absoluto. Nesta totalidade é refletido o absoluto no inverso do relativo ou vice-versa, como é figurado na conexão do cônico e o convexo. No campo teórico, as expressões de valores, prescindem de claras definições e representações exatas para produzir significâncias, conjugar valores, conferir opiniões e exponenciar juizos, na relação causa e efeito, nas trilhas relativistas do absoluto integral. Nas maquinações mentais, a efervescência das significâncias tem seu ponto crítico limitado à incapacidade humana do ?pensar demais, sem atrapalhar?, o que traz o risco crônico do circulo vicioso evoluir sem regra e andamento. Nosso humano pensamento contínuo, nem sempre é módulo de comando da lucidez, que exige maestria na orquestração da pauta da melodia. Por sinonimia e imaginando grandezas de todo universo circunscrito, um límpido e poderoso Algoritmo Global, pode percorrer as trilhas geométricas das vertentes piramidais, projetando o pensamento natural às raias do infinito. Uma super-consciência assume o módulo de comando da lucidez, produzindo orquestração das pautas melódicas. É a imagem e o som personificados na identidade ao SER-OBJETO (a melodia). A anomalia do pensamento natural em projeções geométricas, é a limitação do processamento em volume e velocidade, o que a máquina tem de sobra e é também favorecida nos ?dumps? de arrecadação de memória ao sugar a informação em tratamento pertinaz. Enquanto o ser humano não conquistar tais poderes anormais e superar os calcanhares, só nos resta o consolo da ferramenta telemática cumprir o papel de ponte para o idealizável, nos tornando no mínimo usuários qualificados da crescente tecnologia. Por hoje vou parar aqui e espero prosseguir com grandes colaborações. Oscarvalho
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