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Chão De Couce ? Estudo Monográfico
(Manuel Augusto Dias)

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Chão de Couce é uma pequena comunidade, ainda com características acentuadamente rurais, no centro do País, que, beneficiando da sua situação geográfica na encruzilhada de vias importantes (sentidos Norte - Sul e Leste - Oeste), e de uma baixada agrícola bastante fértil, foi, ao longo dos séculos que Portugal leva de existência, um espaço permanentemente ocupado, onde o poder senhorial e o religioso se manifestaram de forma bastante profunda.Estas terras pertenceram primeiro à Coroa Portuguesa, depois aos Marqueses de Vila Real e, mais tarde, ao Infantado. Foi no tempo em que nelas viveram os Marqueses de Vila Real que conheceram maior prosperidade económica e política. Foi criada, então, a Comarca das Cinco Vilas, cuja capital era, precisamente, Chão de Couce, ficando na sua dependência administrativa e jurisdicional as paróquias das restantes quatro vilas, Avelar, Aguda, Maçãs de D. Maria e Pousaflores. Na sequência do triunfo do Liberalismo extinguiu-se a Comarca das Cinco Vilas, criou-se a freguesia civil de Chão de Couce e dilatou-se o seu Concelho. Depois da Regeneração, extinguiu-se o Concelho de Chão de Couce, que primeiro pertenceu a Figueiró dos Vinhos, e, desde 1895, a Ansião.A Quinta de Cima desempenhou, desde sempre, um papel de enorme preponderância que se manteve até à década de 1960, primeiro, como centro do poder político da Região, ultimamente, como centro cultural de grande relevância.A Igreja e os seus sacerdotes são também uma marca insofismável da História de Chão de Couce. Em meios rurais, o sacerdote foi sempre uma figura de grande prestígio, mas aqueles que governaram a Paróquia de Chão de Couce, pelo menos no século XX, excederam esse prestígio social, porque lhe associaram, nalguns casos, o exercício do poder político, e, noutros, uma extraordinária capacidade de diálogo social e de iniciativa, que tornaram Chão de Couce, em meados do século XX, a capital do Arciprestado das Cinco Vilas, e já no último quartel do mesmo século, a capital de toda a Região Pastoral do Sul da Diocese de Coimbra.Perante poderes tão eminentes, apagou-se bastante o poder local que, só depois da Revolução do 25 de Abril, começou a emergir de uma forma mais sistemática, começando actualmente a ser notada a sua obra, em prol de uma população que precisa de ser estimulada a fixar-se, para não debandar totalmente, matando a vida humana numa região tão bonita como é Chão de Couce.Nesta extensa obra, com mais de 400 páginas, o autor dá a conhecer a história, o rico património, os costumes e as gentes deste antigo concelho do centro



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