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Comportamento - Julgamentos Que Fazemos
(Pauloaz)

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Cuidado com os Julgamentos...
(1) Não julgueis, para que não sejais julgados.
(2) Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. (Mt.7)
Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.
Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade? A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas adivinhações - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos.
Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.
Observe o que se deu com um homem que tinha a seguinte consideração do próprio Senhor dos Exércitos: (22) E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade. (At.13)
Atente para a particularidade de que apenas um homem, até o dia de hoje, dispunha. (1) O Senhor, pois, enviou Natã a Davi. E, entrando ele a ter com Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.
(2) O rico tinha rebanhos e manadas em grande número;
(3) mas o pobre não tinha coisa alguma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; ela crescera em companhia dele e de seus filhos; do seu bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaço; e ele a tinha como filha.
(4) Chegou um viajante à casa do rico; e este, não querendo tomar das suas ovelhas e do seu gado para guisar para o viajante que viera a ele, tomou a cordeira do pobre e a preparou para o seu hóspede.
(5) Então a ira de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem; e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso.
(6) Pela cordeira restituirá o quádruplo, porque fez tal coisa, e não teve compaixão.
(7) Então disse Natã a Davi: Esse homem és tu! Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, livrei-te da mão de Saul,
(8) e te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio; também te dei a casa de Israel e de Judá. E se isso fosse pouco, te acrescentaria outro tanto.
(9) Por que desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, mataste à espada, e a sua mulher tomaste para ser tua mulher; sim, a ele mataste com a espada dos amonitas.
(12) Pois tu o fizeste em oculto; mas eu farei este negócio perante todo o Israel e à luz do sol.
(13) Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás.
(14) Todavia, porquanto com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que te nasceu certamente morrerá.
(18) Ao sétimo dia a criança morreu...(2º Samuel 12)

Alguns anos atrás, na África, um grupo de habitantes de certa região estava atravessando uma estrada quando um deles foi atropelado por um carro e morreu. O motorista fugiu em disparada. Os sobreviventes saíram em sua perseguição mas não conseguiram alcançá-lo.
Retornando à cena do acidente, o enlutado grupo expressou o seu pesar, a sua raiva e frustração com altos brados e gesticulações selvagens. Em vez de continuar a jornada, iniciaram uma vigília junto ao corpo de seu falecido companheiro.
Mais tarde, naquele dia, o motorista culpado retornou pelo mesmo caminho. Reconhecendo-lhe o carro, os lamentadores jogaram pedras contra o veículo, e com boa pontaria. Desta vez o criminoso teve de parar. O pára-brisa ficou tão estilhaçado, que impossibilitava a visão da estrada. Os vigilantes, então, passaram a quebrar as janelas do carro. Felizmente o motorista conseguiu trancar as portas; caso contrário, teria sido despedaçado.
Quem eram os vingadores? Um bando de macacos babuínos!
Embora alguns possam argumentar que a vida de um babuíno não pode ser comparada com a vida de um ser humano, quem pode negar que - sob a ótica de um babuíno, pelo menos - o motorista fujão não tenha recebido o castigo que bem merecia...



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