Amphitryon
(Francisco Martins)
Amphitryon: De Ignácio Padilha O mexicano Ignacio Padilla iniciou a carreira atacando os clichês do realismo mágico. Buscava, segundo ele, romper não com a influência dos nomes do primeiro grande boom latino, como Gabriel García Márquez, mas sim com sua diluição por seguidores menos inspirados.Nesse clima nasceram obras como Amphitryon, que resiste a classificações de gênero e nacionalidade. Situado na Europa do século XX, com elementos das tramas policiais e de espionagem, mas um fundo de investigação filosófica sobre o indivíduo e a história, o livro começa com uma partida de xadrez a bordo de um trem, durante a Primeira Guerra, em que uma inusitada aposta é levada adiante. O vencedor assume o nome do adversário e seu posto como guarda-chaves na linha ferroviária; o perdedor deixa o conforto do cargo burocrático para ingressar, também com uma nova identidade, na sombria frente oriental do Exército austro-húngaro. O mistério que cerca esse pacto sinistro, com seus antecedentes obscuros e suas conseqüências pelas sete décadas seguintes, conduz uma trama em que nada é o que parece à primeira vista. Personagens reais e fictícios se misturam num cenário que passa pelo caos nas trincheiras de 1914, o anti-semitismo na Áustria do entreguerras e a ascensão nazista.
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