O Pequeno Príncipe
(Antonie Sant-Exupéry)
O pequeno príncipe Os encantos do livro O Pequeno Príncipe, escrito pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, impressiona e dá-nos a convicção de alvejar o clímax da inspiração humana. Penso que somente um autor com a profissão de aviador poderia voar tão alto. O magistral talento confirma a capacidade de alcançar as alturas o suficiente para ser notado ou perder-se no infinito azul do céu. Esse livro não merece apenas ser lido, o vislumbre de sua importância convida o leitor para o conhecimento e à reflexão de princípios e da razão. É capaz de transformar o rígido em flexível e o amargo em favo de mel. É por isso que atravessa décadas e transpõe barreiras entre idades e épocas distintas. O objetivo do autor na verdade poderia ser único e dirigido, mas a sua obra transcende os limites do seu próprio desejo de alcance. Sem perceber O Pequeno Príncipe torna-se apropriado para aplicação de estudos psicológicos, desde que penetra os sentimentos e desnuda as intenções mais elementares do ser. Apresenta autênticas lições de sociologia, nas quais os direitos e limites individuais são respeitados e vividos de forma intensa e brilhante. No livro os personagens vivem completamente o seu objeto de desejo e crença. Há em cada elemento vivo um elo que amarra o ser com o todo e com a unicidade do prazer entendido na idéia, no fazer e ou no existir simplesmente. Apesar de conter poucas páginas, ele é grande demais para caber apenas nos limites da escrita e da leitura. O príncipe, personagem que dá nome ao livro, é uma figura altamente comunicativa e atenta a tudo que ocorre ao seu lado. Transmite ingenuidade, mas é leal; valoriza os sentimentos, e enaltece a amizade. É capaz de doar-se completamente por aquilo que lhe faz companhia, e revela-se apto ao aprendizado constante. Conhece, cuida e ama a rosa; enriquece o seu conhecimento com a raposa; desvenda os mistérios da Terra ao conhecer o piloto Exupéry; passeia pelo universo viajando entre asteróides, nos quais depara-se com um rei sem súditos, um acendedor de lampião, um bêbado, um contador, um geógrafo. Cada encontro, nos seus respectivos planetas, traz para ele um novo aprendizado. Esse é um infanto-juvenil excelente. Uma das lições mais fantásticas que se pode depreender do incrível texto do escritor francês, é o sentido da unicidade do objeto amado, em meio aos milhares de outros iguais. O frágil e inocente dá-nos lições preciosas, devolve-nos o sonho e faz-nos gente outra vez. É assim O Pequeno Princípe.
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