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Análise Do Conto "conflitos"
(Desconhecido)

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Numa noite fria e chuvosa, Cristiano salta do ônibus numa esquina que dá para a rua em que ele mora e caminha em direção a sua casa. Apressado por causa da chuva, Cristiano caminha pela rua escura com cuidado para não pisar nas poças d?água que se formam nas calçadas. Durante a caminhada e mediante a solidão de se encontrava naquela rua, Cristiano pensa em como estava cercado de gente no escrítoria onde trabalha e agora, ali naquela rua, se via só.
Diante dessa solidão, a única coisa que consola Cristiano é o fato de saber que pelo menos tem para onde ir e reflete sobre como deve ser triste e angustiante para àqueles que estão nas ruas, nessa noite chuvosa, e não têm para onde ir.
Enquanto caminha, ele ver passar apenas um carro, que lhe respinda um pouco de água, mas a frente dobra numa esquina e some. O único barulho que ouve é o som do latido dos cães das casas de sua rua. A caminhada até sua casa parece interminável e, enquanto anda, Cristiano reflete a cerca do sofrimento humano, da complexidade do homem enquanto ser humano num universo tão inexplicável; reflete sobre a importância da companhia, dos amigos, e se lamenta das vezes que ele foi individualista diante de certos momentos de sua vida, surgindo em si um verdadeiro conflito sobre a existência do homem.
Diante desse conflito, Cristiano se lembra de quando era criança, do seu jeito tímido, inseguro. Lembra da proteção e do conforto que seus pais lhe davam, de sua adolescência, dos pais , dos irmãos, de toda família que agora se encontrava tão distante. Sente saudades de tudo e pena que poderia ter ficado com eles, talvez assim ele não se sentiria assim tão sozinho.
A noite fica mais tensa e a chuva vai aumentando gradualmente, com os pingos mais intensos, os ventos mais fortes. Relâmpagos e trovões começam a tornar o noite mais medonha. Cristiano chegava sumir no nevoeiro que se formava. Nessa momento Cristiano pensa que somente agora se descobre vivo, que se pensa, se sente, se proteje, se reconhece não limitado porque está vivo, mas presente a si mesmo como se fosse o próprio mundo que era ele neste momento. Cristiano anda quase correndo, a chuva forte já havia encharcado seus livros e sua roupa.
A chuva aumentava cada vez mais como se estivesse ocorrendo um dilúvio. Os relâmpagos cortavam os céus e os trovões faziam a noite tremer. No meio disso tudo, Cristiano se sentia como um ser inexistente. Entrou em desepero e correu. Abriu a portão e bateu na porta de sua casa. Sua esposa veio abrir a porta e seu filho, com alegria lhe disse oi. Cristiano olha para a sua esposa e para seu filho, dá um suspiro aliviado e diz oi para seu filho.

No conto, o tempo interior relacionado com o personagem Cristiano. Significa o tempo da percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no espírito de Cristiano, como podemos observar nos momentos em que ele relembra de como estava cercado de gente no escritório, lembra de sua infância, de seus pais, de sua adolescência, da proteção que recebia dos pais, etc.

No que se refere ao lugar onde se passa a ação no conto, tendo como base as informações contidas nele, podemos descrevé-lo uma grande rua chamada rua dos Affonsus, que era bonita, bem calçada, com casas elegantes e todos os moradores tinham uma boa posição social e econômica, mais que durante uma noite chuvosa e fria, e por Cristiano se encontrar sozinho nela, se tornava um lugar aterrador e sombrio.

O ambiente em que se desenvolve o conto, além de algumas características citadas no espaço, como por exemplo a situação socio-econômica dos moradores da rua dos Affonsus, podemos citar o aspecto psicológico vivido por Cristiano que se desenrola por todo o conto: os conflitos causados pela insegurança, pela solidão, pela angústia, pela saudade, etc.

Diante dos fatos apresentados acima, podemos concluir que o Conto ?Conflitos?, enfoca a preocupação, a insegurança, a angústia e a falta de esperança que muitas vezes leva o homem ao desespero nos dias de hoje.



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