Kondurilândia
(João Bosco Almeida)
Este livro pretende estimular a reflexão sobre vários assuntos de interesse geral, cultura, história, política, economia e segurança do município de Oriximiná, Estado do Pará, norte do Brasil.Temas de integração nacional tratados a partir de crônicas já publicadas pelo autor-advogado, de comentários críticos sobre uma evidência, de observação acurada sobre uma questão jurídica, e ao final, da própria experiência de anos nas fainas diárias das instituições onde laborou ao longo de quatro décadas.
Na visão do autor, no final, você vai ver que tudo depende de uma ação ou omissão, política ou não. Os habitantes da região do baixo-amazonas paraense convivem ao longo do tempo com a questão separatista. Ser ou não ser paraense é mais do que existencial motivação para viver na região. É preciso desapaixonar o tema. Esta causa quase sempre é desqualificada quando o interlocutor assoma com argumentos emocionais, apelando para o lado fraco do coração humano. Sejamos ambiciosos pela razão de tentar explicar as causas da nossa realidade. Sem nada dizer abertamente, sem manifestação pública, sem se expressar nas artes, salvo raríssimas exceções, a autonomia política da nossa região vem sendo aos poucos conquistada, ora mais enfaticamente como agora às vésperas de importante votação no congresso nacional, ora ?empurrada? com a barriga para um futuro distante pelos inimigos do povo. Não, não vamos falar ou escrever para dificultar o assunto, nem complicar mais o tema, mas, há que se reconhecer que é matéria adredemente divulgada para a chamada opinião pública com astúcia e vigorosa conformação política de tez romântica, saudosista e comprometida com acordos impronunciáveis.
O autor traz para o livro um assunto quente na região, como é o caso da questão separatista que é assunto tido como sério demais para os comuns do povo, é conversa de gente grande, de políticos influentes e como tal, não interessa para o baixo clero. Muitos deixam de falar sobre a questão separatista no oeste do Pará porque não detém cargos, porque não vai levar um, ou porque vai beneficiar este ou aquele político no governo. Esquecem-se que estão exatamente fazendo o jogo para manutenção do status quo da mesma classe política satisfeita com os resultados das urnas, fazendo da política uma profissão, uma coisa pegajosa. Não conseguem ver o advento da nova era, do nascimento de uma nova sociedade.
É uma abordagem política, pois assim, o autor trata de temas diversos, como direito à terra negado pelo próprio governo do Pará aos também legítimos possuidores, como é o caso da luta ferrenha travada entre irmãos de sangue na disputa pelas terras públicas do Trombetas e Cuminá; direito a ser conectado à federação brasileira por estradas e vias logisticamente estruturadas, com o mínimo de segurança e economia, para fomento da atividade produtiva inibidora das misérias regionais; direito ao planejamento urbano da cidade, definindo as áreas industriais das de moradia; à higiene sanitária no abate do gado; à distribuição da justiça, via acesso e resposta do judiciário efetiva e prontamente prestada para o cidadão; direitos básicos do consumidor, sem falar no mais elementar direito da humanidade como é o da autodeterminação dos povos.
E com um convite à ação, urge agir para registrar a marca histórica de conquistar o espaço político, exercer o lugar na sociedade como eterno agente de mudanças. Como se vai conseguir esse bem-estar almejado para nossas gentes, que serão deles não por dádivas de cada um de nós, mas somente pelo próprio esforço em buscar saídas, não se corrompendo com verba alheia sem precisar vender sua alma ao diabo da politicagem?
Como podemos ajudá-los? Talvez este livro possa contribuir para respostas que será sempre daquele que estiver disposto a recebê-la, a buscá-la onde estiver, mesmo que para isso seja necessário gastar tempo para ler e pensar a sua realidade identificando as causas dos resultados indesejáveis e proponddo as respectivas soluções, para ter uma vida com qualidade.
E finaliza o autor com um convite à prática da cidadania ao dizer que "... É preciso fazer da política uma ação comunitária que traz benefício a todos, operando os fatos e recursos com as mãos limpas e o grato saber do dever cumprido."
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