Fédon
(Platão)
O Filósofo grego, Sócrates, foi condenado pelo tribunal à pena de morte por ter sido injustamente acusado de corromper a juventude e não adorar alguns deuses da pólis (ciddade). Pela tradição grega, os condenados à morte bebiam a cicuta, um veneno que paralizava todo o corpo até à asfixia. Mas só o poderiam fazer depois do pôr do sol. No último dia de vida, esperando que o sol se pusesse no horizonte, Sócrates põe em dia as últimas palavras com os seus discíplos e amigos que se encontraram com ele nessa tarde dramática na prisão. Este diálogo fornece-nos as crenças do filósofo na imortalidade da alma. O fédon é um dos quatro diálogos de Platão que se referem à condenação de Sócrates (os outros três são: Críton, Eutífron e Apologia de Sócrates). O fédon é o mais interessante e o mais importante deles todos pois expõe as crenças do filósofo, é uma apologia da própria filosofia e relata as últimas palavras de Sócrates ditas no último dia do cárcere, antes de beber a cicuta! Sócrates neste diálogo apresenta a sua teoria da metempsicose, a crença na reencarnação do alma! A alma em vida deve lutar contra os prazeres e vício do corpo, onde a alma está condenada a viver e donde quer libertar-se. Essa libertação dá-se na procura do conhecimento, no esforço dialéctico do bem e da justiça. O filósofo é aquele que cuida da sua alma porque se desprende dos bens terrenos, vive para a sabedoria e pratica o bem! A crença na imortalidade da alma está demonstrada na obra por quatro argumentos: a incompatibilidade dos contrários, o argumento da reminiscência (conhecer não é mais que recordar), o argumento das simplicidade e o da sucessão dos opostos.
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