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Grande Castro Alves
(Mercedes Penna Carvalho)

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Antônio Frederico de Castro Alves nasceu na Bahia, em 1847. Mais tarde vai viver em Recife com o irmão e passa por momentos marcantes: os primeiros sintomas de uma doença pulmonar, o romance com Eugênia Câmara, atriz portuguesa, o suicídio do irmão, o contato com novas idéias. Consagrou-se com o drama Gonzaga ou a revolução de Minas. Feriu-se acidentalmente com um tiro no pé, quando cursava a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em 1869, volta a doença pulmonar que o isola até a morte, em 1871.
Castro Alves foi um poeta que alçou novos horizontes. Interessou-se não apenas pelo próprio ?eu?, mas pela realidade que o rodeava e deixava marcas. Em suas obra falou do amor, da mulher, da morte, do sonho, da República, abolicionismo, igualdade e opressão. Seus temas voltam-se para uma nova era na literatura, o Realismo. Porém não deixa de exagerar nas metáforas, comparações, antíteses e hipérboles. Recursos estilísticos que transformam suas idéias e enfeitam os seus versos.
Ao falar da mulher, ele deixa de lado as virgens sonhadoras das gerações românticas, para apresentar uma mulher de carne e osso, certa do que almeja, transbordando sensualidade. Eugênia Câmara teve grande influência no aparecimento dessa nova mulher.
Outra marca de Castro Alves foi o Abolicionismo. Ele buscava um grande sonho: a República que resolveria todos os problemas do Brasil. Lutou, bravamente, para acabar com o trabalho escravo. São famosas as suas poesias Navio Negreiro, Vozes d?África, Saudação a Palmares.
A poesia Navio Negreiro me toca profundamente, pela grandiosidade do autor ao falar dos negros. A descrição dramática da situação dos negros que viajavam na condição de escravos nos faz repensar o lado humano do ser. Poema que exalta o tombadilho do navio transformado em infernal palco. Palavras e sons que nos transportam ao navio, dando-nos coragem para lutar pela guarda dos direitos humanos. E pela liberdade, sempre.



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