Antônio De Castro Alves
(Taranti)
Castro Alves Antônio de Castro Alves nasceu na fazenda Cabaceiras, perto da vila de Curralinho, hoje cidade Castro Alves, no Estado da Bahia, a 14 de março de 1847 e morreu na cidade de Salvador, no mesmo Estado, a 6 de julho de 1871. O mais brilhante dos poetas românticos brasileiros. Viveu os primeiros anos da juventude no interior do sertão. Aos dezesseis anos foi para o Recife, estudar Direito. Aí, começou desde logo a patentear uma notável vocação poética e a demonstrar dotes oratórios pouco comuns, que mais tarde fizeran dele umdos arautos do movimento abolicionista e da causa republicana. Em 1867, conheceu a atriz teatral Eugênia Câmara, por quem se apaixonou. Acompanhou-a à Bahia, onde escreveu o drama em prosa, Gonzaga, ou A Revolução de Minas, que ela representou. Algum tempo depois, o poeta decidiu-se a viajar para o Sul, a fim de terminar o curso de Direito em São Paulo. De passagem pelo Rio de Janeiro, conheceu Machado de Assis, que o introduziu nos meios literários. Os seus amôres pela atriz continuaram, mas não foram por esta correspondidos. O poeta então, procurou um lenitivo para as suas mágoas em vários passatempos, entre eles, o esporte da caça. Em 1868, com um disparo fortuito feriu-se num pé e desse acidente sobreveio um demorado tratamento que o debilitou e levou à tuberculose. Regressou à Bahia, sem ter terminado o curso. Pouco antes de morrer, publicou o livro de poesias Espumas Flutuantes. O poema A Cachoeira de Paulo Afonso foi editado depois da sua morte, em 1876. As Obras Completas de Castro Alves saíram, em dois volumes, no Rio de Janeiro, em 1921. O inolvidável poeta, que foi um dos mais acerbos defensores da emancipação da escravatura no Brasil, é o patrono da Cadeira N.0 7 da Academia Brasileira de Letras
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