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Nostalgia
(Basil Davidson)

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NOSTALGIA
VOCÊ PARECE ATORDOANTE... encantadoramente ela contemplou seu próprio reflexo no espelho. Raina era de uma beleza sobrenatural, divina e angelical, a constelação de todos os olhos. As curvas esbeltas, as características hipnotizando começam bem proporcionadas. Ela não só é uma maravilha nos locais mas como uma beleza bem coroada.
Uma vez em numa festa de concurso de beleza, os juizes a tinham elogiado: Você é o máximo de beleza. E ela tinha dançado aceitando os olhares pródigos, admirados e lisonjeiros...
Raina morava com a mãe dela em uma cidade chamada Naivanna. A mãe dela era uma mulher analfabeta, mas tinha trabalhado toda sua vida meticulosamente para dar a Raina uma vida confortável. Uma alma altruísta e verdadeira devota de Krishna. A mãe dela era uma senhora respeitada.
Quando Raina fez 24 anos, a sua mãe tomou fôlego e lhe disse: A Fama é enganosa, incerta, confie em sua alma, explore isto, e você achará um tesouro eterno. E... Articulando estas palavras, a mãe de Raina tinha buscado a sua licença com o tocador de flauta.
Mas Raina estava muito ocupada para atender a as palavras dela. Uma vez, uma companhia de um patrocinador tinha enviado Raina em uma excursão para uma terra estrangeira onde se supunha que ela faria algum trabalho social para os pobres e correria algum acampamento para encorajar a alfabetização.
Ela não era muito instruída. Apesar de tudo que ela disse pela causa, estavam acusando algumas de suas falas de repugnante, talvez, mas criou uma sensação de publicidade intencional e ela teve sucesso.
Embora a campanha não fosse de muito bom proveito, Raina tinha atraído multidões enormes. Quando ela voltou, ela estava num estado de celebridade. A fama dela também lhe permitiu um prêmio nacional, assim chamado: SEVA DE SAMAJ.
Vida e alma das festas, ela sempre amou atenção e às vezes, tinha abusado até mesmo disto. Ela tinha recusado numerosas propostas, quebrou muitos corações (com aliança e tudo) com uma sensação estranha de triunfo.
Ela tinha preferido permanecer só, entretanto tinha jogado com muitos, porque ela accchava em seu capricho que a adulação na qual ela reinava, poderia diminuir depois de um matrimônio. Mas, o tempo fez seus jogos.
A idade de Raina a limitou na única razão de seu orgulho. Gradualmente, pessoas cessaram de olhá-la, os elogios começaram enfraquecendo porque ela não tinha realizado nada, muito fora do corpo dela, exceto a atração intrínseca.
Na recusa dela em aceitar a humilhação silenciosa, Raina tinha contraído uma doença de epilepsia mortal. Como o tempo fez tique-taque mais rapidamente... e mais rapidamente... Os espelhos testemunharam uma imagem transformada de uma mulher velha, só, com um corpo magro, delicado, os ossos à mostra, pele seca, enrugada, olhos como covas, o cabelo ficando cinzento*?
Depois de eras de tempo, tinha recebido Raina um convide para uma festa de reunião da faculdade. Duas três décadas atrás, Raina só teria se regozijado ao pensar em uma festa. Até mesmo agora ela se viu antecipandamente feliz, ela sorriu. Mas um pouco de incerteza ainda a arrastou a um canto da sua mente.
Se sentando na frente do espelho por horas, Raina lutou duro contra as camadas de retocadores, delineadores, batons, unhas postiças e pontuações de outros cosméticos. Um último golpe, a aplicação de escova de maquilagem, ela estava finalmente acabada.
A reflexão dela alimentou um pouco a decepção, que ela desconheceu prontamente.
Ela não ia abandonar o porte dela, pensou. Equilibrio, de acordo com ela, estava entre os aspectos mais vitais da beleza.
Mas as pretensões dela não estavam enganando a ninguém, muito menos a ela. Raina, finalmente chegou à festa, onde era feito todo um jogo para coincidir com a presença dela. Com alguma dificuldade, ela reconheceu várias faces, familiares, mas não estava certa se alguns deles a tivessem reconhecido. Ela continuou brilhando com falsos sorrisos para todos que passavam.
Ninguém me aproximou para umadança, reclamou consigo mesma, porém reconhecendo que os seus ossos fracos não permitiam qualquer reclamação.
Ela ficou inexpressiva quando uma nesga de nostalgia a dominou. Uma figura humana a surpreendeu, de repente, lembrando os momentos gloriosos do início da vida dela.
Levou só um momento para perceber que, era o mais querido e velho amigo John.
Eles trocaram saudações e Raina levantou um suspiro de alívio. Sentindo a velha onda que reavivia, vestida de um sorriso mais sedutor, ela tentou encantá-lo. Mas sem efeito. SEU CARISMA JÁ ERA. John admitiu. Eventualmente, o momento mais amargo tinha chegado. Um resignar com gosto de carvão na garganta seca... Raina caiu em si.
Os olhos dela frenéticos. Os medos dela desmascarados. Ela se sentiu feia. Ela poderia perceber isto nos pares ou dúzias de olhos a encarando. Ela desmoronou. A face dela mais branca que o marmóreo chão. Depois de alguns momentos caóticos de luta, e se lembrando das últimas palavras da mãe, Raina sucumbiu a estes ajustes. Ela se deitou, lá ainda, um tanto contente... Talvez pela última vez!
Tradução livre:[email protected]



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