Como É Triste A Sua Ausência
(Paulo dos Santos)
Sublime musa de minha inspiraçãoNítida como aquele cisne a flutuarE como o pássaro em liberdadeÉs o viver que preciso respirarNa alvorada das rochas onde a sombra descansaO sol onipotente te procura a todo o instanteNas correntezas em que deitaMe afogo em teus seios suavizantes.Minha visão se limita em tua ausênciaMeu coração de saudades não se contentaTe procuro no mar da esperançaPara tirar a ansiedade que de mim se alimentaNum suspiro agonizante, me chamaRelembro quando estava ao meu ladoNoto que ainda me amaE corro a ti como louco desesperadoPassando entre pedras e espinhosRasgando-me nas perfurações dolorosasAtravesso a correnteza, a ventaniaPara lhe entregar esta meiga e pequena rosaPara provar a saudade de sua partidaCheguei a imaginar que a dor não teria fimFui escravo de meu próprio egoísmoAgora peço-lhe: Fique sempre perto de mim.
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