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Sagarana - 6prt
(anabordin)

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HISTÓRIA
DE BENTO PORFÍRIO ? Bento Porfírio, enquanto pesca com o narrador,
vai-lhe contando uma história. Agripino, bom parente, convidou Bento
para ir ao arraial. Queria apresentá-lo à sua filha de-Lourdes: quem
sabe os dois podiam casar. Mas Bento não foi. Preferiu uma pescaria
misturada com farra, com mulher-da-vida e sanfona pelo meio. Tempos
depois, "quando Bento Porfírio veio a conhecer a prima de-Lourdes, ela
já estava casada com o Alexandre". Os primos foram-se vendo e gostando
um do outro. Por pirraça e por falta do Que fazer, Bento casou-se com
Bilica.
NOITE
DE ROÇA ? O narrador ficou na varanda até anoitecer. A prima Irma mudou
de modos e, na hora do jantar, sorriu diferente para o narrador. Ele
ficou desconfiado. "Mulher bonita, mesmo sendo prima, é uma ameaça\". E
o narrador lembra bem o conselho de Tertuliano Tropeiro: "Seu doutor, a
gente não deve de ficar adiante de boi, nem atrás de burro, nem perto
de mulher! Nunca que dá certo..." Noite sem estrelas, noite de roça. O
narrador foi dormir.
CRIME
no POÇO ? O narrador foi novamente pescar no poço com Bento Porfírio.
Depois de algum tempo, a história do adultério continuou. O marido da
prima, o Alexandre, não sabe que está sendo enganado. De repente, o
marido traído surgiu de trás de uma moita, foice na mão, e matou Bento
com um só golpe. O corpo caiu no poço, e o narrador, apavorado, não
sabia o que fazer. O assassino foi embora, o narrador correu para casa
e contou ao Tio Emílio o ocorrido. As ordens foram dadas: tirar o morto
do poço, avisar o subdelegado e ir atrás do assassino. Não para
matá-lo, mas para protegê-lo das autoridades.
CIÚMES
? Os dias vão passando, e o narrador começa a gostar da prima Maria
Irma. Por que não namorá-la? Um rapaz da cidade veio visitá-la e
trazer-lhe livros. Ela se enfeitou toda para o receber. Por que não
estava toda enfeitada na chegada do primo? À noite, o narrador fica
sabendo que o rapaz se chama Ramiro e que é namorado da Armanda, uma
amiga de Maria Irma, filha da fazendeira do Cedro.
DECLARAÇÃO
DE AMOR ? O narrador não se conteve e fez uma declaração de amor à
prima. Ela ouviu e, depois, disse que não acreditava. Ele tentou
convencê-la usando argumentos infantis. Em vão.
DESISTÊNCIA
? Depois de uma conversa séria com a prima e de obter dele somente
negativas, o narrador ameaçou ir embora. Ela insistiu que ele ficasse:
queria apresentar-lhe Armanda, a namorada de Ramiro. Ele, teimoso,
partiu no outro dia. Iria para Três Barras, onde mora o seu tio
Luduvico.
SOFRIMENTO
? Em Três Barras, o narrador não conseguia esquecer Maria Irma. Depois
das eleições, com vitória do partido de Tio Emílio, o narrador recebeu
carta: ele, o tio, queria-o de volta. O narrador ficou muito alegre e
nem esperou o outro dia para voltar.
ARMANDA
? De volta, o narrador foi apresentado a Armanda. Foram passear a pé
pelos pastos. Dali, do primeiro passeio, já nasceu o namoro. Em pouco
tempo, o noivado e, no mês de maio, o casamento, ainda antes do
matrimônio da prima Maria Irma com Ramiro Gouveia.

6-São Marcos
DADOS TÉCNICOS
NARRATIVA ? Conto narrado na primeira pessoa. O narrador participa da história e tem visão limitada dos fatos que narra.
PERSONAGENS

Narrador: José, um admirador da natureza. Gostava de observar árvores, pássaros, rios, lagos e gente.
João Mangolô: Mangolô era um preto velho. Morava no Calango-Frito e tinha fama de feiticeiro.
Aurísio Manquitola: Sujeito experiente, contador de histórias; conhecia bem todas as pessoas de Calango-Frito.
Tião
Tranjão: Sujeito meio leso, vendedor de peixe-de-rio no arraial. Ficou
indomável depois de aprender a oração de São Marcos.
CENÁRIO ? Calango-Frito, arraial do interior de Minas Gerais.
RESUMO
BRINCANDO
COM MANGOLÔ ? Mangolô era um preto velho. Morava no Calango-Frito e
tinha fama de feiticeiro. O narrador, saindo do povoado (ia caçar),
passou pela casa de Mangolô e tirou brincadeira. Gritou para o preto
velho: "primeiro: todo negro é cachaceiro; segundo: todo negro é
vagabundo; terceiro: todo negro é feiticeiro". Eram os mandamentos do
negro. Mangolô não gostou da brincadeira. Fechou-se na casa e bateu a
porta.
AURÍSIO
MANQUITOLA ? Mais à frente, na mesma caminhada, o narrador alcança
Aurísio Manquitola. O narrador, por brincadeira, começou a recitar a
oração proibida de São Marcos. Aurísio enche-se de medo. É um perigo
dizer as palavras dessa oração, mesmo que por brincadeira.
TIÃO
TRANJÃO ? Aurísio conta ao narrador a história de Tião Tranjão, sujeito
meio leso, vendedor de peixe-de-rio no arraial. Tião amigou-se com uma
mulherzinha feia e sem graça. Pois o Cypriano, carapina já velho,
começou a fazer o Tião de corno. Mais ainda: os dois, Cypriano e a
mulher feia, inventaram que foi Tião quem tinha ofendido o Filipe
Turco, que tinha levado umas porretadas no escuro sem saber da mão de
quem... O Gestal da Gaita, querendo ajudar o Tião, quis ensinar a ele a
reza de São Marcos. Tião trocava as palavras, tinha dificuldade para
memorizar. Gestal teve que lhe encostar o chicote para fixar a reza. Aí
sim, debaixo de peia, Tião Tranjão aprendeu direitinho a reza proibida,
tintim por tintim.
Depois
da reza decorada, vieram uns soldados prender Tião. Ele desafiou: com
ordem de quem? Os soldados explicaram: com ordem do subdelegado. Então,
que fossem na frente. Ele iria depois. Com muito jeito, conseguiram
levar Tião para a cadeia e lá, bateram nele. Depois da meia-noite, Tião
rezou a oração de São Marcos e, misteriosamente, conseguiu fugir da
cadeia, voltar para casa ? quatro léguas. Não encontrando a mulher, foi
direto para a casa do carapina. Aí, com ar de guerreiro, bateu na
mulher, no carapina, quebrou tudo que havia por lá, acabou desmanchando
a casa quase toda. Foram necessárias mais de dez pessoas para
segurá-lo.



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