Iracema - 2prt
(anabordin)
Iracema sentido que se lhe rompia o seio, buscou a margem do rio, onde crescia o coqueiro, estreitou-se com a haste da palmeira. A dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou sua alma de júbilo. A jovem mãe, orgulhosa de tanta centura, tomou o tenro filho nos braços e com ele arrojou-se às águas límpidas do rio.(...) - Tu és Moacir o nascido do meu sofrimento. Caubi irmão de Iracema vem visitá-la, Iracema pede noticias dos seus, Caubi lhe diz que Araquém , depois da fuga de Iracema- "Sua cabeça vergou para o peito e não se ergue mais". Caubi se condói da tristeza que vê estampada no rosto de Iracema. Iracema volta a ficar só, está enfraquecendo, sente-se abandonada e doente. Japi, o cachorro, chega, e reanima-se o coração de Iracema. Cheio de ansiedades volta Martim; de repente, entre os ramos das árvores, seus olhos viram, sentada à porta da cabana. Iracema com o filho no regaço e o cão a brincar. Seu coração arrojou de um ímpeto, e a alma lhe estalou no lábios: Iracema !... A triste esposa e mãe soabriu os olhos, ouvindo a voz amada. Com esforço grande pode ergue o filho nos braços, e apresentá-lo ao pai, que o olhava estático em seu amor. Iracema não se ergue não se ergue mais dá rede onde a pousaram os aflitos braços de Martim. Iracema foi enterrado ao pé do coqueiro, à borda do rio. Martim volta para sua terra natal com seu filho e o cão fiel. Depois voltando às terra que haviam sido a sua felicidade e "são agora de amarga saudade", quando tocou a terra onde dormia sua esposa, seu coração se transmudou e chorou. Martim vinha acompanhado de muitos guerreiros brancos para fundar no Ceará a civilização cristã. Poti recebeu o batismo. "Tudo passa sobre a terra", - conclui o autor.
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