O Noviço 
(Martins Pena)
  
O Noviço é   dividido em três atos, passados no RJ. No primeiro apresentam-se   o hipócrita e interesseiro Ambrósio, que casou com a crédula   Florência ; o noviço Carlos que com mais vocação para militar   fugiu do convento para casar-se com Emília (filha de Florência   e sua prima). Aparece também Rosa, primeira esposa de Ambrósio   (não havia divórcio na época), que foi abandonada por ele   após ter seus bens roubados. Carlos encontra Rosa e esta   fornece-lhe meios para chantagear Ambrósio e permitir-lhe sair   corretamente do convento, retirar Emília e Juca (irmão mais   novo de Emília) da vida religiosa que Ambrósio planejava para   eles e casar com Emília. A chantagem ocorre no segundo ato,   junto com a revelação a Florência de que o marido é bígamo;   Ambrósio foge. No terceiro ato, após muita confusão, Ambrósio   é preso, Carlos liberto de ir ao convento ou ser preso (ele   atacara um frade na fuga) e o casal fica livre para casar. A   peça toda lembra as comédias pastelões dos anos 10, com   personagens caricatos, situações mirabolantes, perseguições e   violência gratuita. O Juiz de Paz da Roça O Juiz de Paz da   Roça se passa, logicamente, na roça e tem apenas um ato. Conta   sobre Aninha e José. Aninha e José amam-se e planejam casar em   segredo, mas José é capturado para tornar-se soldado contra a   Revolução Farroupilha. Após algumas deliberações sobre as   disputas locais entre os lavradores, o juiz ordena Manuel João,   pai de Aninha, a levar José a manter-lhe em casa por um dia e   levá-lo quartel a seguir (ninguém sabe do amor do casal). No   meio da noite o Aninha e José fogem e casam-se em segredo. Após   descobrirem o fato consumado os pais perdoam a jovem e vão até   o juiz esclarecer o caso. O rapaz fica assim desobrigado de   servir e a peça acaba com todos comemorando. Quem casa, quer   casa Quem casa, quer casa é um "provérbio" em ato   único, passado no Rio de Janeiro de 1845. Mas os dois casais da   peça não seguem o ditado, já que nela uma família passa o   tempo todo brigando. Motivo: o casal de filhos de Dona Fabiana   casou-se com o casal de filhos de Anselmo e nenhum dos quatro faz   nada além de brigar. os cinco (os dois casais e Fabiana) passam   a peça toda aos gritos enquanto o marido de Dona Fabiana, um   carola molengão, faz nada. Ao final Anselmo aparece e acaba com   a briga (que já havia escalado ao nível da agressão física   generalizada) e entrega a chave de duas casas alugadas aos   filhos.  
 
  
 
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