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Memorias De Um Srgt De Milicias - 2prt
(anabordin)

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Pensava assim o barbeiro
que seria meio caminho andado para se tomar padre. Como coroinha,
aproveitou-se
dessa função para jogar fumaça de incenso na cara da vizinha e
derramar-lhe
cera na mantilha. Vingava-se assim dela. No capitulo XIV aparece o
?Padre
Mestre de Cerimônias?, que, embora de um exterior austero, mantinha
relações
Com a cigana, a mesma que abandonara Leonardo-Pataca e fora causa de
sua
função. No dia da festa da Igreja da Sé, o Mestre de Cerimônia
prepara-se
orgulhosamente para proferir seu sermão. O menino Leonardo, encarregado
de avisar-lhe a hora do sermão, informa-lhe que
será às 10 horas, quando na verdade devia ser às 9. Um capuchinho
italiano, para cooperar, e porque o pregador não chegava, começou
a homilia. Depois de algum tempo, chega o Mestre, furioso, e corre para
o púlpito também.
Após um bate-papo com o religioso, toma o lugar dele e continua o
sermão. O
resultado foi o sacristão ser despedido. Leonardo-Pataca,
sabendo que o Mestre de Cerimônias é que lhe tirara a cigana e que este
iria ao
aniversário dela, contratou Chico-Juca para criar confusão na festa.
Avisou
antecipadamente o Major Vidigal, que prende todo mundo, inclusive o
Padre, e os
leva para a ?Casa da Guarda?. O
Mestre de Cerimônias, com o escândalo, foi obrigado a deixar a cigana,
voltando
para Leonardo, que recebe as censuras da Comadre. O
capitulo XVII é dedicado a D. Maria, ?uma mulher velha, muito gorda;
devia ter
sido muito formosa no seu tempo, porém dessa formosura só lhe restaram
o rosado
das faces e a alvura dos dentes...?; ?...tinha bom coração e era
benfazeja,
devota e amiga dos pobres, porém, em compensação destas virtudes, tinha
um dos
piores vícios daquele tempo e daqueles costumes; era a mania das
demandas...? 
Em sua casa, estavam reunidos, por causa da ?Procissão dos Ourives?, o
Compadre
e o menino, a Comadre e a vizinha O assunto gira em tomo das peripécias
do
garoto, que aproveita a ocasião e pisa a saia da vizinha, rasgando-a. A
seguir, todos discutem o futuro do rapaz. Depois de cada um dar o
palpite, D.
Maria sugere que ele seja ?Procurador de Causas...? Leonardo
não correspondeu a nenhum dos desejos do padrinho: não foi para
Coimbra, não se
fez padre, não trabalhou em cartório algum e não foi para a Conceição.
Tomou-se
um vadio. Um vadio comum, que simplesmente não pensa em nada, vai-se
deixando
levar pelos acontecimentos sem tirar proveito pessoal de
nenhum. Enquanto isso, Leonardo-Pataca acaba casando-se com a sobrinha
da Comadre. Por sua vez, D. Maria ganha a demanda para ser tutora de
uma sobrinha órfã e
começa a receber a visita freqüente do Compadre com o afilhado. A
sobrinha de
D. Maria era já bem desenvolvida, mas muito desajeitada: tinha perdido
a graça
da menina e não adquirira ainda a beleza da moça. Leonardo saiu rindo
dela, mas não a esqueceu jamais. Na
?Festa do Divino?, o Compadre vai com D. Maria e Leonardo ao Campo para
ver o
fogo. Leonardo começa a apaixonar-se pela sobrinha de D.
Maria. Terminada
a ?Festa do Divino? com foguetes e fogos de artifício, Leonardo e
Luisinha,
sobrinha de D. Maria, tomam-se íntimos. Luisinha
voltou ao seu silêncio interior e um novo personagem aparece: é o José
Manuel.
Muito experiente na vida, passa a cortejar D. Maria, mas interessado na
sobrinha e principalmente na herança dela. O
Padrinho e a Comadre aliam-se num só plano contra José Manuel. Numa
cena ridícula, todo desajeitado, depois de muitas tentativas e
retrocessos,
Leonardo consegue declarar-se a Luisinha.



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