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Quincas Borba
(Machado de Assis)

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Publicada
entre 15/06/1886 a 15/09/1891 na revista "A Estação",
é a continuação da obra de "Memórias
Póstumas de Brás Cubas".
Inicialmente
o livro de Romance tem como tema a loucura despertada, através
de um processo que ativa fatores latentes.
Com
isso, o autor joga com palavras que simulam oscilações
da estrutura que o substancia, transformando de repente a personagem
de "professor em capitalista", constitui presa fácil
para ser enganada, atraída pelo facínio da Corte graças
à gorda herança conquistada
Época
do Realismo Brasileiro
Descrição
das obsessões machadistas
Vista
desta maneira, o romance de Quincas Borba, deixa de ser natureza
moral, ocupada com problemas, para atingir estruturas mais profundas,
pela criação do contexto.
Capítulos
Curtos
Intervenções
e digressões do narrador que quebram a linearidade do enredo.
Diálogo
com o leitor à respeito das características das
personagens ou do rumo da história, num procedimento
metalinguístico que antecipa a literatura de vanguarda do
século XX.



A OBRA


A
História gira em torno da vida de Rubião, amigo e
enfermeiro particular do filósofo Quincas Borba (maruja em "MP
de BC"-1881)
Quincas
Borba vivia em Barbacena e era muito rico, e ao morrer deixa ao amigo
toda a sua
fortuna
herdada de seu último parente.
Trocando
a pacata vida provinciana pela agitação da corte,
Rubião muda-se para o Rio de Janeiro, após a morte de
seu amigo, causado por infecção pulmonar.
Leva
consigo o cão, também chamado de Quincas Borba, que
pertencera ao filósofo e do qual deveria cuidar sob a pena de
perder a herança.
Durante
a viagem de trem para o Rio de Janeiro, Rubião conhece o casal
Sofia e Palha, que logo percebem estar diante de um rico e engenuo
provinciano.
Atraído
pela amabilidade do casal e, sobretudo, pela beleza de Sofia, Rubião
passa freqüentar a casa deles, confiando cegamente no novo
amigo.




PALHA E SOFIA


Palha,
este novo amigo, se destaca como um esperto comerciante e administra
a fortuna de Rubião, tirando parte de seus lucros.
Com
o tempo, Rubião sente-se cada vez mais atraído por
Sofia, que mantém com ele atitude esquiva, encorajando-o e ao
mesmo tempo impondo uma certa distância.




SOCIEDADE


Por
Outro lado, a ingenuidade de Rubião torna-o presa fácil
de várias outras pessoas interessadas e oportunistas, que se
aproximam dele para explorá-lo financeiramente.
Aos
poucos, acompanhando a trajetória de Rubião, percebe-se
como funciona a engrenagem social da época.
Como
ocorre a disputa entre as pessoas, as lutas pelo poder político
e pela ascensão econômica da época, dessa
maneira, o romance projeta um quadro também bastante crítico
das relações sociais da época.
A
Corte era a capital, o Rio de Janeiro, cuja a moda era ditada pela
tendência Francesa.




LOUCURA


Depois
de algum tempo, Rubião começa a manifestar sintomas de
loucura, que o levara a morte, a mesma loucura de que fora vítima
o seu amigo, o filósofo Quincas Borba, de quem herda a
fortuna.
Louco
e explorado até ficar reduzido à miséria, o
destino trágico de Rubião exemplifica a tese do
Humanitismo.




A FILOSOFIA


Seguindo
a trajetória do Humanitismo, a filosofia inventada por Quincas
Borba, de que a vida é um campo de batalha onde só os
mais fortes sobrevivem.
Os
fracos e ingênuos, como Rubião, são manipulados e
aniquilados pelos mais fortes e mais espertos, como Palha e Sofia,
que no final, estão vivos e ricos, tal como dizia a teoria do
Humanitismo.




" HUMANITAS "


Esse
Principio de Quincas Borba: nunca há morte, há encontro
de duas expansões, ou expansão de duas formas.
Explicando
de uma melhor maneira, criou a frase: "Ao vencedor às
Batatas!", principio este, que marcou e é o enfoque
principal do enredo.
-
"Supõe-se em um campo e duas tribos famintas. As batatas
apenas chegam para alimentam somente uma das tribos, que assim
adquire forças para transpor amontanha e ir à outra
vertente, onde há batatas em abundância; mas se as duas
tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a
nutri-se suficientemente e morrerão de inanição.
A paz, neste caso, é a destruição; a guerra, é
a esperança. Uma das tribos extermina a outra recolhe os
despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, as
aclamações. Se a guerra não fosse isso, tais
demonstrações não chegariam a dar-se.
Ao
vencido, o ódio ou compaixão... Ao vencedor, as batatas
!"



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