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Conheça Mais Sobre O Autor Euclides Da Cunha
(Euclides da Cunha)

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Conheça mais sobre o Autor (a) : Euclides da Cunha

Engenheiro militar, jornalista e
escritor brasileiro nascido na fazenda Saudade, em Santa Rita do Rio
Negro, município de Cantagalo, Rio de Janeiro, considerado o primeiro
escritor a encarnar o gigantismo da terra brasileira, fazendo de sua
obra um dos principais alicerces da consciência nacional. Filho de
Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha e de Eudóxia Moreira da Cunha, viveu
a infância e a adolescência em fazendas e cidades fluminenses e entrou
para a Escola Politécnica (1885), trocando-a um ano depois pela Escola
Militar, de onde foi expulso por indisciplina (1888). Passou a assinar
colaboração para A Província de S. Paulo, combatendo o governo e
pregando a república. Reingressou na Escola Politécnica e, proclamada a
república, foi readmitido no Exército e promovido.
Na Escola Superior de Guerra, fez os
cursos de artilharia, engenharia militar, estado-maior e bacharelou-se
em matemática, ciências físicas e naturais. Designado professor
coadjuvante da Escola Militar, passou a escrever artigos sobre
problemas políticos e sociais. Resolveu, então, deixar o Exército para
se dedicou à engenharia civil (1895). Depois de publicar em O Estado de
S. Paulo dois textos sobre a campanha de Canudos (1897), foi convidado
pelo jornal a ir à Bahia, onde presenciou os últimos momentos do
conflito e colheu dados para escrever sua obra-prima de Os sertões
(1902). Eleito (1903) para a cadeira nº 7 da Academia Brasileira de
Letras, na sucessão de Valentim Magalhães, e para o Instituto Histórico
e Geográfico Brasileiro, partiu para a Amazônia como chefe da comissão
de reconhecimento do alto Purus (1904-1905).
Ao voltar para o Rio de Janeiro,
tomou posse na ABL (1906), sendo recebido pelo acadêmico Sílvio Romero,
trabalhou no Itamarati ao lado do barão do Rio Branco e prestou
concurso para a cadeira de lógica do Colégio Pedro II (1909). Menos de
um mês depois da nomeação, foi surpreendido pelo adultério da mulher,
procurou o amante, um oficial do Exército e campeão de tiro, e foi
morto com um tiro no coração, em Piedade, no Rio de Janeiro, em 15 de
agosto (1909). Seu filho, anos mais tarde, ao tentar a vingança, teve a
mesma sorte. Além de Os sertões ainda escreveu Contrastes e confrontos
(1907), Peru versus Bolívia, do mesmo ano e À margem da história
(1909). Desbravador, consciência rebelde em conflito e busca de
exatidão, entre ciência e arte, entre pesquisa e denúncia, trouxe para
o primeiro plano, para o centro de sua obra, o homem do interior do
Brasil.



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