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Broguéis
(Cruz e Sousa)

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  Broquéis é a obra que inaugura, EM 1893, o Simbolismo no Brasil. Seu autor, Cruz e Sousa, está entre os quatro melhores simbolistas da literatura universal, o que já pode ser percebido no livro em questão.

   Poeta capaz de realizar vôos tão altos quanto os mestres franceses, considerado até descendente de Baudelaire e de seu satanismo, esteve sempre marcado pelo estigma da dor do emparedamento, o que o fez ansiar desesperadamente por libertação. Esse desejo torna inteligível sua obsessão por imagens brancas; no mínimo, é uma explicação menos simplista do que uma outra, mais antiga, que tenta enxergar um poeta negro rejeitando a sua cor.

   Acreditar nesta tese é esquecer a primeira das três fases de sua obra, em que tematizou a dor de ser negro, por meio de poemas sob a influência do Castro Alves abolicionista.

   Mas o Cisne Negro, como é chamado, busca sempre as alturas, por isso se liberta da fronteira da pele e sente uma dor mais ampla: a de ser Homem. Raça, religião, pátria são questões insignificantes agora, já que se tornou o vate do gênero humano e de seu sofrimento. Essa é a fase inaugurada com Broquéis (no entanto, sua melhor fase é a terceira, em que se liberta da parede da carne e busca tematizar a dor de ser alma.



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