Eu O Amava
(ANNA GAVALDA)
ACloé se encontrava só e desamparada com suas duas filhas. Seu marido a abandonou por uma outra. Desamparada, ela vai para a casa dos seus avós. Mas ali ela não se sente bem. Então, Pedro, seu sogro, um homem um pouco frio e muito rígido, a leva com os seus dois filhos para uma casa do campo. Ele cozinha para que ela coma, ele acende a chaminé para que ela se esquenta, ele abre uma boa garrafa para que ela se sinta melhor. E como ele não sabe como bem reconforta-la, ele ponha-se a falar. Ele fala dele, de sua vida , do grande descalabro que foi sua vida, por ser que ele não teve a coragem de deixar sua mulher e seus filhos para uma outra mulher que foi verdadeiramente o amor da sua vida. Uma mulher que ele amava às escondidas, durante cinco longos anos, antes de perde-la. Cloé, descobre, no seu sogro, um homem diferente, longe de ser arrogante e das habituais indiferenças. Ela descobre um homem de carne e de lágrimas que tenta faze-la compreender, ao conta-la o seu próprio revés, ao ficar com a mãe dos seus filhos, por dever e para fazer toda a gente infeliz.. Este livro não tem o ar de nada, por ser que não acontece nada. A história é terrivelmente banal; é a nossa ou aquela de sua irmã, de uma amiga ou de uma sua vizinha. Mas ali tudo é dito. A ruptura, as lágrimas, os pedidos, os rogos, a esperança, a espera, os remorsos. Pois, desde as primeiras linhas, o leitor sente-se atraído e ao mesmo tempo livre. Um maravilhoso huis-clos cujo destino, um pouco em desordem, por ser que as personagens e as situações são muito credíveis
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