BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Consuelo
(George Sand)

Publicidade
Veneza, século XVIII - A órfã Consuelo é a aluna de canto mais talentosa do famoso mestre Porpora, seu pai adotivo. Desde criança, ela ama o noivo, Anzoleto, um músico jovem e pobre. Com a ajuda dele, Consuelo é contratada por um teatro como cantora substituta da estrela Corilla, também ex-aluna de Porpora. Numa noite em que Corilla fica com dor de garganta, Consuelo se apresenta e faz muito sucesso. Anzoleto, por sua vez, não tem tanto talento e permanece um músico medíocre. Com medo de ser despedido do teatro, ele finge que está apaixonado por Corilla, achando que estaria mais seguro tendo a proteção das duas cantoras. Porpora, que nunca gostou de Anzoleto, faz com que Consuelo visite Corilla justamente num dia em que o músico a está visitando. Quando encontra o noivo, Consuelo fica tão sentida que termina o relacionamento e deixa Veneza.
Consuelo vai para a Bohemia e se apresenta com um nome falso, para esconder seu triste passado em Veneza. É contratada pelo velho Conde Rudolstadt como dama de companhia de sua sobrinha, Amelia. Amelia está prometida para o belo conde Albert Rudolstadt, filho do patrão, mas tem medo porque Albert é meio louco. Às vezes, ele tem visões de cenas do passado. Outras vezes, imagina ser a reencarnação de pessoas mortas há anos. Na primeira vez que ouve Consuelo cantar, Albert, por pura intuição, chama a cantora pelo nome verdadeiro. Apaixonado, ele diz à família que Consuelo é sua salvação, que só ela pode tirar a maldição que pesa sobre ele.
Albert, de tempos em tempos, desaparece por vários dias. Ninguém sabe onde vai. Consuelo o segue, mas não descobre o esconderijo até uma noite em que o vê descendo num fosso. Ela desce pelo buraco e descobre que ali mora um demente chamado Zdenko. Alfred cuida de Zdenko, que o venera profundamente.  Quando o bobo Zdenko vê Consuelo, quase a mata, mas ela é salva por Albert.
Consuelo persuade Albert a voltar para casa e não voltar ao fosso sem ela. Albert diz que a ama e que quer casar com ela. Embora Consuelo já tenha esquecido Anzoleto, não esquece o quanto o amou um dia e pede que Albert a deixe pensar por algum tempo.
Toda a família de Albert fica agradecida por Consuelo deixá-lo mais equilibrado. O pai, Conde Rudolstadt, diz que consente que ela se case com o filho, certo de que só ela pode manter Albert são. Enquanto Consuelo pensa se ama Albert e aceita a proposta, Anzoleto, que abandonou Corilla, chega ao castelo atrás dela. Consuelo foge do castelo, deixando uma carta para Albert  e vai para Viena para reencontrar Porpora.
Sem dinheiro, Consuelo tem grande dificuldade de chegar à Viena e é obrigada a andar a maior parte do caminho. Para evitar os perigos da viagem, ela se fantasia de rapaz. Na estrada, fica conhecendo o jovem compositor Joseph Haydn, que estava indo para o castelo encontrá-la. Ele quer ser apresentado a Porpora, com quem deseja estudar. Fantasiada de rapaz, Consuelo acompanha Haydn até Viena. Uma noite, eles pernoitam na casa de um padre. Enquanto estão lá, Corilla aparece. Ela não reconhece Consuelo devido ao disfarce e explica que está procurando um lugar seguro para dar à luz. Consuelo fica com pena da antiga rival e leva Corilla até um hotel, onde nasce o bebê. Consuelo fica sabendo que o pai é Anzoleto. Consuelo e Haydn partem, assim como Corilla, que abandona o bebê para ser criado pelo padre.
Quando Haydn e Consuelo chegam à Viena, Porpora fica radiante por rever a filha adotiva. Haydn torna-se aluno de Porpora. Então Corilla chega na cidade e descobre que foi Consuelo quem a ajudou no parto. Finge ser amiga e consegue que Consuelo cante no teatro local, pois deseja esconder de todos (principalmente de Anzoleto) a estória do bebê abandonado na casa do padre.
Porpora consegue um emprego para Consuelo no teatro de Berlim. No caminho, eles encontram o irmão do Conde Rudolstadt que conta que Albert, depois de uma de suas visões premonitórias, implorou ao pai que mandasse um mensageiro àquela estrada, naquela hora, para trazer para o castelo os viajantes que encontrasse. Ao chegar ao castelo, Consuelo fica sabendo que Albert está muito doente. Ele recebera uma carta de Porpora jurando que nunca permitiria que a filha adotiva se casasse com um louco. Tinha ficado  tão triste com a carta que foi definhando. No leito de morte, Albert implora que Consuelo se case com ele, para que possa morrer em paz. Continua acreditando que ela é sua única salvação. Eles se casam e Albert, chorando e afirmando que está salvo, morre nos braços da amada. Ela passa a noite com o marido e só o deixa quando ele é levado para o túmulo. Ela se despede da família, recusando a fortuna que teria o direito de herdar. Volta à Berlim com Porpora e se torna uma cantora de estrondoso sucesso.
 



Resumos Relacionados


- ¿asumimos La Muerte Como Algo Natural

- Aura

- Albert Meyer Lives9 The Other Side Of The Wall

- Daniel Deronda

- Aura



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia