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A Boa
(AIMAR LABAKI)

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                Ricardo é um homem que desacreditou-se da sociedade, das pessoas. Não suporta mais a mentira, a hipocrisia, o ser humano ser julgado pelo o que tem, não pelo o que é. Então decide ir morar na rua. Talvez a única alternativa é fugir. Filho de uma família que tem muitas posses, não quer estar mais  entre os seus.
                Esse mundo não preenche mais o seu coração. Passa então a morar na rua e contar com a caridade das pessoas. Todavia até que ponto as pessoas são caridosas de verdade, são capazes de fazer o bem sem olhar a quem?
                Verônica um certo dia o encontra na rua e resolve dar-lhe uma esmola. É inda-
gada pelo mendigo quanto a sinceridade de seu gesto. Ambos descobrem que se conhecem. Depois de várias indagações e discussões, ela o leva para sua casa. Aos poucos se tornam mais íntimos. Certo dia desaparece uma quantia da bolsa de Verônica, esta acusa Ricardo prontamente. Ricardo fica chateado e discutem muito. Verônica convence Ricardo a voltar aos negócios de sua família. Com o tempo Ricardo assume a rotina de homem de negócios. Um dia Verônica o visita e pede que Ricardo ajude os mais necessitados. Este se mostra indiferente às necessidades dos pobres.                     
                Ricardo se diz prisioneiro de sua família, do dinheiro, sem poder escapar de tal jugo. Então acometido por uma grande desesperança existencial solicita a Verônica que o mate e o liberte da escravidão da vida, do poder, dos bens. Com um taco de golfe do próprio Ricardo, a mulher o mata com um golpe certeiro.
                Esta interessante peça de teatro de Aimar Labaki leva à tona muitas indagações do homem moderno. Questões como solidão, falta de esperança, dignidade
do ser humano, religião, hipocrisia individual e coletiva, caridade, comunicação virtual, poder, pobreza, riqueza; são abordadas com grande sutileza e maestria. Lendo a obra
 ou assistindo a peça, com certeza podemos nos identicar na pele de Ricardo ou Verôrica. A escolha entre desistir e continuar a jornada cabe a cada um de nós.



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