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Gastronomia - Excesso De Oferta E Prazer
(Marcantonio)

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- Excessos de Oferta.

 

A quantidade de
ofertas que somos bombardeados diariamente, no que diz respeito a alimentos é
de proporções insanas. Isso ocorreu logo após a Revolução Industrial. Com a
explosão da ?produção em série?, a rotina de trabalho se tornou maçante,
cansativa e sem tempo para a preparação e ritual que antes existia ao se sentar
a mesa. Tal fator resultou no que vemos hoje; a também ?produção em série? de
alimentos industrializados, que geralmente são de pouquíssimo valor nutritivo,
alto teor de gordura e conservantes, mas que tem um porém bastante proveitoso
aos ?modernos?, a facilidade de preparo/consumo frente ao horário de trabalho.

Vendo a
crescente demanda por este tipo de produto, os empresários investem cada vez
mais em cores, sabores, tipos e aromas, muitas vezes com ajuda de aditivos
químicos nocivos à saúde. Deixando de certa forma o termo ?Novidades
gastronômicas? um tanto quanto volátil.

 

 

 

 

- O Prazer.

 

Cozinhar é uma
magia. É transformar os alimentos, é deixá-los mais atraentes a nossa visão,
olfato, paladar e até audição. Quando aplicamos calor nos alimentos as texturas
mudam, as cores se misturam e se alteram, os aromas marcam o ambiente. Cozinhar
é sem dúvida uma ciência, um dom e acima de tudo é uma arte.

Segundo o grande
Chef de Cuisine francês Jean Anthelme Brillat, em seu livro A Fisiologia do
Gosto ele confirma que ?o prazer de comer é a sensação atual e direta de uma
necessidade que se satisfaz?.

Chega a ser
instintivo do ser humano, o fato de se sentar a mesa. O prazer da mesa é
próprio do ser humano, faz parte de sua natureza e de sua cultura. Atualmente
comer deixou de ser necessidade para se transformar em circunstância, não
importa o que se come e sim com quem se come. Dos banquetes entre grandes reis
da Antiguidade e da Idade Média que tratavam de terras e riquezas, comércio e
escravos até os mais requintados jantares, onde hoje fecham-se negócios
bilionários, o ato de se sentar a mesa é único e singular, é a
representatividade do individuo perante as circunstâncias do momento.

E mais do que
isso, o prazer envolvido em uma refeição, o ambiente e a pessoa a ser escolhida
para o momento, faz com que a refeição se torne digna de um momento especial.
Os mesmos ao fecharem os olhos, calarem a mente e abrirem o coração para
perceberem todos os sabores e aromas que norteiam esse momento, com certeza se
deleitam num gozo palativo mais do que fantástico.



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