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Breviário Alentejano
(Francisco Martins ramos)

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?O Baile do Cortiço?, nada têm de religioso, apesar de se realizar num local onde antigamente existia uma igreja, é um baile onde no centro da sala se dependura um contentor de cortiça (dai vem o seu nome).
Apesar de algumas semelhanças com os bailes da pinha, existem algumas diferenças culturais, numa mistura de camponês e urbano, de Alentejano e estrangeiro, de actual e passado que simboliza a festa como um momento essencial  de uma comunidade.
Segundo um trabalho de pesquisa realizado pelo autor entre 1988 a 1991, ?A Sesta? para os habitantes de uma localidade Alentejana, era considerada quase como uma obrigação. Naquele tempo, face às elevadas temperaturas, os trabalhadores rurais, sendo os mais sacrificados, interrompiam o trabalho e adormeciam quando o sol ia alto.
A perda da ruralidade e os comportamentos que se foram alterando nos nossos dias, vão perdendo o hábito da sesta tradicional.
?A Sombra?. Nas vilas do Alentejo, os seus habitantes exercem a função de verdadeiros antropólogos, onde durante horas a fio observam tudo e todos, afim de ocuparem o seu tempo.
No Alentejo rural ainda existe a ideia de que, a casa é para a mulher e a rua para os homens.
Este texto debruça-se sobre o espaço de cada um dos dois sexos e sobre ?os proprietários? da sombra, os quais aproveitam para vários temas de conversa.
?Manuel da Fonseca?. O pequeno texto, foi elaborado após a sua morte, com base numa entrevista feita ao escritor, o qual era um homem simples, que raramente aparecia nas primeiras páginas dos jornais e do qual pouco se sabia. Conhecia-se o nome, sabia-se que era Alentejano, mas não se conhecia o homem.
?Mãe de Água?. Segundo o autor, a água identifica-se com duas entidades que marcam o imaginário religioso das populações rurais: a primeira refere a água como um símbolo feminino e maternal, (rebentaram-lhe as águas), esta expressão, traduz a expressão simples e popular a qual é sinónimo de vida. A segunda está na origem da prosperidade, ou seja, com a falta desta surge a seca e tudo morre.
?O Alqueva?era um sonho do autor e também o imaginário de várias gerações Alentejanas, que achavam que a construção da barragem seria a solução daquela zona Alentejana. Tendo sido o sonho e a ilusão durante muitos anos, o Alqueva não deixa ninguém indiferente, sendo que permitiria fixar populações, mesmo sabendo-se do inevitável sacrifício do património natural e cultural, o qual seria compensado com benefícios de uma nova agricultura de regadio, ecologicamente inovadora e também a possibilidade de experimentação de novas tecnologias. Porém nos últimos tempos, consta-se que devido ao descontrolo da posse e utilização da terra e ganância de rendimentos imediatos,   esqueceram-se dos seus habitantes.



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