Breviário Alentejano
(Francisco Martins ramos)
De facto ?Castelo de Vide? construiu a sua imagem de referência através das suas potencialidades turísticas.
O património riquíssimo e diversificado: o castelo as igrejas, os monumentos, as suas fontes e a antiga judiaria.
A sua paisagem e os seus habitantes, souberam preservar ao longo dos tempos, as suas tradições folclóricas, a sua história a sua cultura gastronómica e o falar característico.
O judaísmo e a sua mistura com os cristãos, foram e serão sempre, factores evidentes de grande importância na sua actividade económica e social.
As romarias, bailes, casamentos, aniversários, baptizados são?Festas?, na óptica do autor como tradicionais. A sociedade identifica-se com as tradicionais festas, as quais rompem com o quotidiano das populações.
Na maioria das nossa vilas e aldeias, a preparação dos dias de festa é quase uma preocupação anual, sendo que com o aproximar da data, à tarefas a cumprir a nível individual,? o caiar das casas, a elaboração de pratos regionais, etc?, ou seja, nos dias de festa, não se exercem as actividades laborais e são permitidos alguns excessos, nos comportamentos e na exteriorização das tensões e sentimentos.
Com o chegar do?Entrudo?, o autor recorda os risos dos meninos felizes, apesar das diferenças sociais. Era o período em que se camuflava as diferenças e no qual se podiam manifestar e exteriorizar sentimentos.
Nos nossos dias o ?Entrudo? a passou a chamar-se Carnaval.
?A Primavera das Flores?, é visitada pelo autor, como um momento de renovação e em que, a relação com a natureza é a junção ou união com o sagrado e o religioso.
As festas da primavera são todas elas enfeitadas com arranjos florais.
?O Baile do Cortiço?, nada têm de religioso, apesar de se realizar num local onde antigamente existia uma igreja, é um baile onde no centro da sala se dependura um contentor de cortiça (dai vem o seu nome).
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