Resumo de Quem Deve Se Humilhar? - ANTONIO LUIZ ZEVIANI

QUEM DEVE SE HUMILHAR - 05/08/2007 - 274
O livro de Reis, capítulo 32 nos conta a história do reencontro de dois irmãos gêmeos, Esaú e Jacó. Depois de Esaú haver vendido a sua primogenitura para seu irmão Jacó por um prato de lentilha ao seu irmão Jacó, (naquele tempo o filho mais velho era o herdeiro e responsável por todos os bens na morte do pai), para tomar posse da bênção, pois Isaac seu pai gostava mais de Esaú, mas astuto, enganador, usurpador e amigo da mãe, Jacó antecipou ao pedido de Isaac e lhe preparou um prato especial, para ser abençoado. Demorou Esaú a trazer, mas Jacó se antecipou e trouxe ao pai o prato pedido, seguido da benção impetrada ao filho Jacó. Sendo obrigado a fugir, indo a casa do tio Labão, irmão de sua mãe, lá ficando por 21 anos trabalhando para o sogro. Passado o período, foi tocado pelo Espírito de Deus a retornar para sua terra e ter com seu irmão com quem não falara todo esse período, pois fora obrigado a fugir para não morrer. Sai então Jacó com as esposas filhas de Labão e as suas servas, bem como todos os filhos QUE com elas tinha. Voltando, passou a frente, servos com presente para seu irmão com a finalidade de amolecer o seu coração, e quando da sua chegada, Esaú o receberia, pois para isso aceitou antes os presentes. Mas não foi assim; durante a noite teve que lutar com o anjo do Senhor, e assim foi a noite inteira, já ao amanhecer do dia, o anjo pediu para deixá-lo ir depois de tocá-lo na coxa deslocando-lhe a sua junta. Jacó ainda EM luta disse: não te deixarei ir se não me abençoares. Foi pedido o nome que Jacó lhe confirmou, sendo-lhe então trocado de Jacó para Israel. Aquele lugar passou a chamar Peniel (vi Deus face à face). Amados vemos aí a primeira dificuldade: será que aceitamos a mudança do nosso nome, ou mudanças em nossa vida? Jacó (Israel) depois de errar contra seu irmão resolve retornar, se humilhar e pedir perdão, ainda que com a perda de parte dos seus bens, colocou em risco a vida dos seus onze filhos, seus servos, rebanho e ainda poderiam ser mortos e saqueados. Sabia, porém que Deus era com ele, dificuldades passaria, pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo. Aproxima-se então de seu irmão Esaú, prostra-se diante dele sete vezes, Esaú por sua vez corre ao encontro do irmão, ao invés de matá-lo para se vingar do mal recebido, abraça seu irmão o beija e juntos choram a saudade, agora não mais como inimigos. Depois de muita insistência, Esaú recebe das mãos do irmão a oferta do presente que trouxe. Queridos leitores, quando pequenos por coisas insignificantes ou até por coisas justificáveis, entrávamos em discussão com nossos irmãos ou amigos, e passado o momento da ira, o nosso coração se quebrantava em dor e remorso, arrependido, mas orgulhoso sem querer dar o primeiro passo para a conciliação. Os anos foram passando e nos tornamos endurecidos, sem, no entanto, cedermos e darmos o passo de humildade para então refazermos a paz que não deveria ter encerrado ainda que por futilidades, e continuamos endurecidos. Somente quando perdemos este ente querido é que vamos perceber a dor da saudade, as lágrima vertem e escorregam pela face pela perda insubstituível daquele que com amor o chamávamos de irmão. Somente depois da perda, o remorso a tristeza o arrependimento nos traz a situação real da vida, mas aí já é tarde. Precisamos a todo custo buscar ainda que aos nossos próprios olhos seja humilhante, mas temos a garantia da bênção. No livro de (Lucas 14.11) Jesus vendo que as pessoas procuravam tomar assento nos primeiros lugares disse: Pois todo o que se exalta será humilhado e o que se humilha será exaltado. Quando Deus trabalha os nossos corações nós não vemos nas pessoas falhas ou defeitos, vemos sim a carência do amor de Deus em suas vidas, um dificuldade no tratamento com a coisa mais pura que Deus coloca dentro de nós,o amor. Passamos a amar da forma como queríamos ser amado. No livro de (1ª CORÍNTIOS 13.4-7) O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera nem se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Sejamos, pois, assim, assumindo o dano para não criarmos demanda com um irmão, amigo, vizinho, pessoas estreitamente ligadas a nós.
ORAÇÃO - Senhor tu conheces todas as coisas, nossa vida, o que não nos quer bem e tem endurecido tanto o nosso quanto o coração dele, ficamos nos odiando grande parte do tempo de nossas vidas, quando poderíamos ceder o lugar para o amor. Pai perdoa o nosso pecado, nos dê um coração pronto para perdoar. Não queremos lutar contra a Tua vontade, queremos sim entrar na obediência do Senhor, em nome de Jesus Cristo oramos hoje e sempre. Amém.
ANTONIO LUIZ ZEVIANI

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