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Sul-coreanos Continuam Vivos, Apesar De Terminar Prazo Dado Por Talibãs
(Rui Arts)

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Sul-coreanos continuam vivos, apesar de terminar prazo dado por talibãs
 
 
CABUL/LONDRES - os 22 sul-coreanos que estão sob poder dos talibãs continuam vivos, apesar de o prazo dado pelos insurgentes ter terminado às 4h30 de Brasília, disse o governador da província centro-oriental de Ghazni, Mehrajuddin Patan.

Patan disse que as negociações continuam, mas que estão sendo dificultadas porque os seqüestradores - que decidiram ampliar o prazo, mas não determinaram até quando - "não estão preparados".
Um integrante da equipe de mediação que pediu para não ser identificado disse hoje que os talibãs estão divididos em três grupos: um que só quer a libertação de insurgentes e outros dois que pedem um resgate.
Patan disse ter recebido ordens dos seqüestradores de não enviar nenhum delegado para negociar até que eles peçam.
Os insurgentes enviaram na quinta-feira às autoridades da província de Ghazni uma lista completa de presos rebeldes. Eles reivindicam a libertação do grupo em troca dos reféns.
- Até agora, não nos chamaram para enviar nossos delegados. Estamos preparados e esperando uma resposta - afirmou o governador de Ghazni.
Os talibãs ameaçaram matar os 22 sul-coreanos às 12h (4h30m de Brasília) se não houvesse um acordo. Os seqüestradores executaram na quarta-feira passada um dos reféns, o pastor protestante Bae Hyung-kyu, de 42 anos. A expectativa era de algum anúncio após a oração das sextas-feiras, que terminou às 14h (6h30m de Brasília).
O grupo de missionários cristãos sul-coreanos foi seqüestrado há oito dias na província de Ghazni, quando viajava de Kandahar a Cabul. Refém do Talibã pede ajuda por telefone
Uma mulher que está entre os 22 sul-coreanos seqüestrados pelo Talibã no Afeganistão, identificada como Yo Syun Ju, pediu ajuda, nesta quinta-feira, por elefone, para ser libertada e disse que todos no grupo "estão doentes e têm problemas". Em entrevista à rede de televisão britânica BBC, na presença dos rebeldes, ela contou que o grupo de missionários religiosos está "em dificuldades".

" Digam a eles (as autoridades) que façam algo para nos libertar "


- Digam a eles (as autoridades) que façam algo para nos libertar - disse Syun Ju.

A refém, que diz ser de Seul, descreveu sua situação como "perigosa" e destacou que, "dia-a-dia, a coisa está ficando muito difícil".
- Queremos que os coreanos, a ONU e ativistas de direitos humanos façam nossa troca (por rebeldes do Talibã presos) - disse ela. Exigências não são consenso entre os rebeldes
O Talibã pressiona a Coréia do Sul a tirar suas tropas do Afeganistão, com quem tenta negociar a libertação de oito rebeldes presos. Os dois países não aceitam as exigências, mas intensificaram as negociações nesta quinta-feira.
Uma fonte dos negociadores informou que há três grupos de rebeldes entre os seqüestradores, e que não há consenso entre eles sobre as exigências para libertar os reféns. Guerrilheiros das províncias Kandahar e Helmand querem apenas a troca de reféns por presos do Talibã, enquanto outros dois grupos aceitam apenas um pagamento de resgate, opção que o governo afegão tenta concretizar.
Já o governo da Coréia do Sul informou que vai retirar suas tropas no fim deste ano, conforme previsto. O país mandou um enviado seu ao Afeganistão, na quinta-feira, a fim de intensificar os esforços para libertar os missionários. A decisão sobre o envio do representante surgiu depois de os rebeldes terem matado o líder do grupo religioso.
Os reféns, seqüestrados na quinta-feira, pertencem à igreja Saemmul da cidade sul coreana de Bundang, a maioria na faixa de idade dos 20 aos 30 anos, incluindo enfermeiras e professores de inglês, seqüestrados na província oriental de Ghazni na quinta-feira. No fim de semana, os parentes dos seqüestrados reuniram-se para rezar em Seul. Eles também saíram às ruas com velas para pedir a libertação dos reféns.



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