Cem Anos De Solidão
(Gabriel Garcia Márquez)
Cem anos de solidão, do Gabriel Garcia Márquez, é um dos livros mais instigantes que já li. Ele é aparentemente tão maluco, mas tão cheio de sentido, que a princípio deixa o leitor confuso. A obra conta a estória de sete gerações de uma família. há momentos em que não sabemos mais de que personagem se trata, pois seus nomes se repetem, mas isso é o que menos importa, afinal seus destinos são semelhantes. Alguns críticos caracterizam a obra como um neofabulismo, a exemplo de Tom Wolfe, ao citar a obra do autor, mas com certeza, seja qual sua classificação, Cem anos de solidão não é só um clássico, mas é um convite a pensar na vida, nos valores humanos, na solidão. A solidão vem de forma tão trágica às vezes, que parece ser o destino de todos. Mas em outro momento, essa mesma solidão parece uma escolha. Amaranta, a personagem que matou a cunhada no lugar da "irmã" por causa de um amor, quando enfim poderia ter esse ou outro companheiro a seu lado, resolve manter num luto perpétuo de solidão. Mas a solidão que aparece de forma tão profunda e algumas vezes de forma quase irônica abate todos da família Buendía. É como se fosse um mal congênito pelo qual todos têm que passar. Mas nem só de solidão se faz a narrativa. A vida e a morte, o tempo inteiro são referências aos personagens, e lendário Coronel Aureliano Buendía chega a intuir o fim, assim como a Amaranta, que uma mulher vestida de azul, chamada Morte, vem lhe avisar de seu fim e como isso deveria acontecer. A obra também retrata de forma irônica e amarga a política. A guerra irracional e inútil entre liberais e conservadores é o pano de fundo que dá sentido à obra.
Resumos Relacionados
- Cem Anos De Solidão
- Cem Anos De Solidão
- Cem Anos De Solidão
- Solidão
- Hotel Atlântico
|
|