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Mesoamérica Parte Iii
(Rui Arts)

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Ocidente   O Ocidente é uma das zonas menos conhecidas da Mesoamérica. Trata-se de uma extensa região, que inclui as encostas da Sierra Madre Occidental, uma parte da Sierra Madre del Sur e a bacia média e baixa do rio Lerma. os contrafortes da montanha estavam cobertos de bosques de pinheiros e carvalhos, cuja extensão tem diminuído devido à actividade silvícola. A terra tem aptidão agrícola pela sua fertilidade e pela disponibilidade de recursos hídricos, especialmente na planície costeira de Sinaloa, no bajío e na meseta Tarasca. Os climas variam desde frio de montanha no oriente de Michoacán, até ao clima tropical das costas de Nayarit. A região foi habitada por povos de fala uto-asteca, como os coras, huichol e tepehuanos. A incorporação destes povos na esfera da civilização mesoamericana foi muito gradual, e presume-se que os primeiros avanços na cerâmica da região estiveram ligados às tradições dos povos andinos do Equador e Peru. As mudanças que afectaram as restantes regiões de forma clara são menos observáveis no Ocidente, por isso, as tradições culturais do período pré-clássico, como as de Colima, Jalisco e Nayarit ou a dos túmulos de poço, sobreviveram até bem dentro do período clássico (150-750/900d.C.). A mais conhecida das sociedades do Ocidente é a purépecha ou tarasca, que rivalizou no século XV com o poderio dos mexicas. Norte   A zona Norte da Mesoamérica formou parte desta superárea cultural apenas durante o período clássico (150-750 d.C.), altura em que o apogeu de Teotihuacan e o crescimento da população favoreceram as migrações em direcção ao norte bem como o comércio com as longínquas terras da Oasisamérica. Trata-se de um território plano, situado entre as Sierra Madre Oriental e Occidental. O clima é seco, quase desértico, e a vegetação é escassa, pelo que a agricultura no norte só foi possível mediante a canalização dos cursos de água superficiais (entre os quais se destaca o rio Pánuco e os afluentes do rio Lerma) e ao armazenamento da água da chuva. A excessiva dependência do bom clima levou os povos do norte da Mesoamérica a abandonar a região em meados do século VIII, altura em que enfrentaram uma seca prolongada e as invasões de povos oriundos da Aridoamérica. Os centros populacionais do Norte estavam dependentes da rede de comércio que se estabeleceu entre Teotihuacan e as sociedades da Oasisamérica. Sítios como La Quemada em Zacatecas, ou La Ferrería em Durango, serviram como fortes para vigiar as rotas comerciais. Quando a agricultura e o sistema social entraram em colapso, os habitantes desta região migraram em direcção ao ocidente, ao golfo do México ou ao México Central. > Centroamérica   A área conhecida como Centroamérica (não confundir com América Central), ocupa as costas pacíficas de El Salvador, Honduras, Nicarágua e a península de Nicoya na Costa Rica. Trata-se de uma região de clima tropical, com actividade sísmica importante, incluindo também os dois grandes lagos da América Central: o lago Nicarágua e o lago Manágua. Como no caso da região Norte, a Centroamérica fez parte da Mesoamérica apenas temporariamente. Costuma considerar-se que os povos centro-americanos formam parte da chamada zona de transição entre o mundo andino e a Mesoamérica. Os primeiros contactos com a área nuclear da Mesoamérica ocorreram no período pré-clásssico, como indica a influência olmeca nesta região. No entanto, no período clássico, as relações foram interrompidas e a Centroamérica recebeu um maior influxo das culturas do planalto colombiano. Exemplo disto é o desenvolvimento da metalurgia na Centroamérica, muito anterior ao que se verificou nos restantes povos mesoamericanos. No entanto, nos sítios salvadorenhos de Tazumal, San Andrés e outros, é visível a influência de Teotihuacan, Copán e outros sítios maias. No período pós-clássico, toda esta área ficou novamente incluída na esfera mesoamericana, sendo invadida por povos como os pipiles e nicaraos, falantes do nahuat, umdialecto do idioma falado pelos mexicas e percebe-se na cultura e arquitectura a influência de toltecas e astecas.  A cronologia das culturas da Mesoamérica   A Mesoamérica distingue-se por ter sido a primeira região da América em que se desenvolveram civilizações complexas. Os primeiros sinais da presença humana na Mesoamérica foram encontrados num local de abate de mamutes em Santa Isabel Ixtapan, no vale do México, perto de Texcoco. Juntamente com os restos de um mamute desmembrado encontrou-se uma grande variedade de ferramentas de sílex e obsidiana, estimando-se que este local date de 7700 a 7300 a.C



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