Supressão De Trecho Do Hino Nacional Confunde Atletas E Torcida
(Rui Arts)
Supressão de trecho do Hino Nacional confunde atletas e torcida RIO - De que muita gente se enrola para cantar o Hino Nacional ninguém tem dúvida. A letra de Joaquim Osório Duque Estrada, repleta de inversões sintáticas e de proparoxítonas de difícil pronúncia, é um freqüente trava-línguas em competições esportivas. Que o digam Os atletas e os torcedores deste Pan. Não bastasse o vocabulário rebuscado do hino, a decisão do cerimonial de suprimir o trecho que compreende desde o verso "Se o penhor dessa igualdade" até "A imagem do cruzeiro resplandece" tem confundido ainda mais o coro - longe de cantar em uníssono - na hora em que a bandeira brasileira sobe por conta de mais uma medalha de ouro conquistada. De acordo com o CO-Rio, a edição sonora do hino deveria ter entre 35 e 45 segundos, e se optou por selecionar um trecho do início, um do meio e outro do fim da canção musicada por Francisco Manuel da Silva. Só esqueceram de combinar com os atletas e com a torcida. A nadadora Rebeca Gusmão, que tem o verso "Gigante pela própria natureza" - a partir do qual a edição feita usada nos jogos recomeça - tatuado no bíceps esquerdo, conta que acertou a letra apenas na segunda vez em que subiu ao pódio. - Na primeira vez me enrolei justamente neste trecho que foi retirado - confessou a nadadora, ouro nos 50m e 100m livre, que fez a tatuagem incentivada pelas amigas e atletas Mariana Brochado e Shelda. - Queria fazer algo que tivesse a ver com o Brasil, e elas sempre me chamaram de gigante. Quando chega nesse verso parece que o hino fica mais cheio de vida. Escutar a torcida cantando com você é uma sensação muito forte.
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