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Denomições Cristãs Parte Ii
(Rui Arts)

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Grupos ocidentais   O catolicismo e o protestantismo são as duas maiores divisões do Cristianismo no mundo ocidental, caso o anglicanismo seja incluído como parte do último grupo. Igrejas Batistas, Metodistas e Luteranas, por exemplo, são geralmente inseridas na tradição protestante, embora, estritamente falando, destas três, apenas a denominação luterana tenha sido fundada como um ?protesto? contra o catolicismo. O anglicanismo é geralmente classificado como protestante, mas desde o movimento de Oxford, no século XIX, liderado por John Henry Newman, os escritores anglicanos enfatizam uma compreensão mais católica da Igreja e caracterizam-na como melhor entendida em sua própria tradição ? uma via media, protestante e católica ao mesmo tempo. Um elemento central da tradição católica é a sua aderência literal ao princípio de sucessão apostólica. Apóstolo significa ?aquele que é enviado?. Segundo o conceito católico, Jesus comissionou os doze primeiros apóstolos (veja Personagens bíblicos para uma lista dos Doze) e eles continuaram fazendo o mesmo, impondo as mãos sobre os líderes subseqüentes da Igreja para ordená-los (comissioná-los) ao ministério. Desta forma, os católicos traçam uma linha sucessória de seus líderes em ligação com os primeiros doze apóstolos. Uma crença característica dos católicos é a de que o Papa tem uma autoridade que pode ser ligada diretamente àquela que teria sido concedida ao apóstolo Pedro. Há alguns pequenos grupos cismáticos dentro da fé católica, como a Antiga Igreja Católica, que rejeitou a definição de infalibilidade papal declarada pelo Concílio Vaticano I, e os Anglo-católicos, anglicanos que afirmam ser o anglicanismo a continuação do catolicismo histórico e que incorporam muitas crenças e práticas católicas. O catolicismo é amplamente designado como Catolicismo Romano, mas este título é um reflexo pouco acurado da organização da fé católica, pois há outros ritos distintos do rito latino (que compõe a vasta maioria dos fiéis). Estes pequenos grupos são incluídos no rito oriental (que é composto pelos cristãos orientais que se diferenciam de sua tradição por se submeterem à autoridade papal). O catolicismo é uma fé profundamente hierárquica na qual a suprema autoridade para matérias de fé e prática são de domínio exclusivo do Papa.   Catedral luterana em Helsinque, Finlândia. Como o protestantismo não representa uma organização uniforme de fiéis e, sim, uma tradição religiosa que se dividiu por várias vezes, este é regularmente analisado a partir de suas grandes famílias denominacionais. Cada movimento protestante desenvolveu-se livremente e muitos se dividiram em função de questões teológicas. Um grande número de movimentos, por exemplo, teve origem a partir de avivamentos religiosos, como foi o caso do Metodismo e do Pentecostalismo. Temas doutrinários e questões de consciência também têm dividido os protestantes. A tradição Anabatista, composta dos Amish e dos Menonitas, rejeitou as doutrinas católica e luterana do batismo infantil; esta tradição é, também, reconhecida pela defesa intransigente do pacifismo. O grau de aceitação mútua entre denominações e movimentos varia, mas tem crescido muito em função do movimento ecumênico no século XX e do surgimento de organizações cristãs como o Concílio Mundial de Igrejas. A teologia protestante para cada denominação geralmente é definida por concílios eclesiásticos locais.  Grupos orientais No mundo oriental, a maior organização de fiéis pertence à Ortodoxia Oriental. A Igreja Ortodoxa Oriental também crê que é a continuação da Igreja cristã original estabelecida por Jesus. De acordo com a compreensão oriental da primazia papal, o bispo de Roma foi o primeiro em honra entre os bispos, mas não possuía nenhuma autoridade direta sobre outras dioceses que não fossem a sua. Conseqüentemente, cada igreja na Ortodoxia OIriental é autocéfala, e é responsável internamente por questões de fé e prática. Hoje em dia, o Patriarca deConstantinopla (modernamente Istambul, na Turquia) é conhecido como o Patriarca Ecumênico, e sustenta o título de honra entre os outros bispos (primus inter pares). Junto às quatro igrejas mais antigas, há aproximadamente dez outras igrejas mais ou menos organizadas em linhas nacionais (há alguma controvérsia sobre se a Igreja Ortodoxa na América é ou não autocéfala). A maior delas, e a maior de todas as igrejas ortodoxas, é a Igreja Ortodoxa Russa. Existem, hoje em dia, alguns pequenos cismas com grupos e igrejas nacionais que não mantêm comunhão com outras igrejas ortodoxas (como é o caso da Igreja Ortodoxa da Macedônia e da Igreja Ortodoxa de Montenegro). As Igrejas não-Calcedonianas (?monofisitas?) organizam-se de uma maneira similar, com seis grupos nacionais autocéfalos e duas organizações autônomas. Embora a região das modernas Etiópia e Eritréia mantenha um forte grupo de fiéis desde a infância do cristianismo, tais locais só alcançaram a autocefalia em 1963 e 1994, respectivamente. Como este grupos são um tanto quanto obscuros no Ocidente, a literatura sobre eles inclui, algumas vezes, a Igreja Assíria do Oriente como parte das Igrejas Ortodoxas do Leste, mas os assírios mantêm independência teológica, cultural e eclesiástica em relação às outras igrejas cristãs desde 431.



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