Piedade Moderna
(André Bustamante Carretoni)
As diversas crises que as nações da América Latina têm vivido implicaram em verdadeiras diásporas desses povos. No Brasil, o país não tem como suprir as necessidades primordiais do contingente que é acrescentado ininterruptamente à sua população. Com isso, uma parcela expressiva da mesma, em sua maioria jovens da classe média, parte para o exterior em busca de alternativas. Piedade Moderna conta a vida de Alexandre, dos 6 aos 27 anos. Suas relações com a família, amigos, amores, paixões, escola, emprego carregadas de dicotomias. Após experimentar as ofertas que a sociedade de consumo apresenta aos jovens de classe média na Zona Sul do Rio de Janeiro ele inicia o processo de amadurecimento, com as castrações comuns a todos desse grupo. Parte para o exterior e Portugal e Itália passam a ser o cenário, em lugar do paraíso carioca. Ficam expostos, pela lente do autor, os principais enfrentamentos de sua geração na contemporaneidade: o mundo globalizado e o ambiente altamente competitivo da organização neoliberal dos sistemas de produção, que são as principais marcas da pós-modernidade. O personagem central vive o dilema básico com que se depara o sujeito em busca de referências. André B. Carretoni abre com PIEDADE MODERNA a trilogia sobre o vazio do homem contemporâneo. Ele dispensa os psicologismos ou aventura vertiginosa, comuns na literatura atual.
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