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América
(Rui Arts)

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América

 


 

Mapa-múndi com a localização da América em destaque.
A América é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul, desde o oceano Ártico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 000 km. O seu extremo oriental encontra-se na Groenlândia, no Nordostrundingen<1>, enquanto que o extremo ocidental fica nas Aleutas (ver Geografia). Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 750 milhões de habitantes<2>, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras emersas, e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o Mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais.
Também é conhecida pelo plural Américas e pela expressão Novo Mundo, neste caso em oposição à Europa, considerada o Velho Mundo. A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vespúcio como origem etimológica do topônimo "América".
Alguns não consideram a América como um continente único, preferindo defini-la como um conjunto de terras composto pelos continentes da América do Norte (que inclui a chamada América Central e o Caribe) e da América do Sul. Qualquer que seja a sua conceituação, a América compõe-se, de fato, de duas massas de dimensões continentais - as Américas do Norte e do Sul -, ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá).
O gentílico de "América" é americano<3>.





Índice

1 Etimologia e uso
2 Divisão política

2.1 Estados soberanos
2.2 Dependências
2.3 Organizações Internacionais e outros mecanismos multilaterais
3 História

3.1 Primeiras migrações
3.2 Civilização
3.3 Descoberta e colonização européia
3.4 Movimentos de independência
3.5 O século XIX
3.6 O século XX
4 Geografia

4.1 Regiões
4.2 Relevo
4.3 Demografia
5 Dados gerais
6 Referências

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 Etimologia e uso

 

Mapa de Martin Waldseemüller em que pela primeira vez aparece o nome "América".
J.P. Machado<4> é inequívoco ao apontar como origem do topônimo "América" o prenome do navegador italiano Américo Vespúcio. Segundo Machado, o termo já aparece na obra Cosmographiae introductio, de 1507, de autoria de Martin Waldseemüller, em que, ao lado de cartas escritas por Vespúcio, consta um mapa no qual as terras do nordeste brasileiro - cuja descoberta Waldseemüller erroneamente atribuiu a Vespúcio - estão indicadas como Americi Terra vel America (do latim "Terras de Américo ou América"). A forma foi passada para o feminino por paralelismo com os outros continentes. Quanto ao registro desta forma em língua portuguesa, Machado aponta o texto Lusitânia Transformada, de Fernão Álvares do Oriente (1607); Houaiss registra a primeira aparição do gentílico "americano" em 1679.
Em português, ao contrário do inglês, não é comum o uso do termo "América" para referir os Estados Unidos da América. O gentílico "americano", por outro lado, é freqüentemente empregado para designar os naturais e habitantes daquele país; como esta prática é pouco precisa (por permitir confusão com o gentílico do continente), alguns preferem usar apenas os gentílicos "estadunidense" ou "norte-americano" para referir os EUA.

Divisão política

Estados soberanos





Antígua e Barbuda
Argentina
Bahamas
Barbados
Belize
Bolívia
Brasil
Canadá
Chile
Colômbia
Costa Rica
Cuba



Dominica
Equador
El Salvador
Estados Unidos
Granada
 Guatemala
Guiana
Haiti
 Honduras
Jamaica
México
Nicarágua



 Panamá
 Paraguai
 Peru
 República Dominicana
São Cristóvão e Névis
Santa Lúcia
São Vicente e Granadinas
Suriname
Trindade e Tobago
 Uruguai
 Venezuela

 Dependências





Dinamarca

Groenlândia
Estados Unidos

Porto Rico
Ilhas Virgens Americanas
França

Guadalupe
Guiana Francesa
Martinica
São Pedro e Miquelão



Holanda

Aruba
Antilhas Holandesas
Reino Unido

Anguilla
Bermudas
Ilhas Virgens Britânicas
Ilhas Caymans
Ilhas Falkland
Montserrat
Turks e Caicos

Organizações Internacionais e outros mecanismos multilaterais





Organização dos Estados Americanos (OEA)
Secretaria Geral Ibero-americana
Comunidade Sul-Americana de Nações
Grupo do Rio
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA)
Área de Livre Comércio das Américas
Mercado Comum do Sul (Mercosul)
Alternativa Bolivariana para as Américas



Aliança para o Progresso
Associação dos Estados do Caribe
CARICOM
Grupo de Contadora
Parlamento Centro-Americano
Cúpula das Américas
Mercado Comum Centro-Americano
Comunidade Andina

História


Ver artigos principais: História da América, História da colonização das Américas.

 
Acredita-se que os primeiros migrantes humanos para as Américas foram nômades asiáticos que atravessaram a Beríngia (onde hoje se encontra o estreito de Bering) para chegar à América do Norte. Durante grande parte do século XX, os cientistas consideravam a cultura Clóvis como a primeira das Américas, com sítios datados de cerca de 13500 anos atrás. Mais recentemente, encontraram-se outros sítios arqueológicos (ver Luzia) que parecem indicar a presença humana na América por volta de 40000 a.C..
Em outra onda migratória, os inuítes atingiram a região ártica da América em cerca de 1000. Na mesma época, colonos vikingues começaram a chegar à Groenlândia, em 982, e em Vinland, pouco depois, embora esta última tenha sido abandonada logo em seguida; desapareceram da Groenlândia por volta de 1500.

Civilização

 

Templo de Kukulcan, em Chichén Itzá (atual México), erguido pela civilização maia.
Milhares de anos após as primeiras migrações, surgiram as primeiras civilizações complexas no continente, com base em comunidades agrícolas. Foram identificados assentamentos sedentários a partir de 6000 a.C.
Grandes civilizações centralizadas desenvolveram-se no Hemisfério Ocidental: Norte Chico, Chavin, Nazca, Moche, Huari, Chimu, Pachacamac, Tiahuanaco, Aymara e Inca nos Andes Centrais (hoje Peru e Bolívia); Muisca na Colômbia; Olmecas, Toltecas, Mixtecas, Zapotecas, Astecas e Maias na América Central. As cidades dos astecas e dos maias eram tão grandes quanto as do Velho Mundo, com população estimada em cerca de 300 000 em Tenochtitlán, por exemplo. Tais civilizações desenvolveram a agricultura, com culturas de milho, batata, tomate, abóbora, feijão e abacate, dentre outras. Não desenvolveram a pecuária em larga escala, devido à escassez de espécies no continente.

Descoberta e colonização européia

 

Os avanços técnicos do século XV permitiram aos europeus atravessar o Atlântico. Réplica da nau Santa Maria, capitaneada por Cristóvão Colombo (Funchal, Ilha da Madeira).
Milhares de anos após a chegada dos indígenas, o continente foi redescoberto pelos europeus. Foi a viagem de Cristóvão Colombo que levou à colonização européia generalizada da América e à marginalização dos seus habitantes originais. O empreendimento de Colombo ocorreu num momento histórico em que diversos avanços em técnicas de navegação e comunicação permitiram atravessar o Atlântico e posteriormente disseminar pela Europa a notícia da descoberta.


pa da América (cerca de 1770).
A escravidão, doenças e guerras dizimaram as populações indígenas e alteraram radicalmente a composição étnica da América. O trabalho escravo foi reforçado no continente com a importação de indivíduos africanos, no que se tornou um crescente comércio escravagista, o tráfico negreiro. As populações indígenas reduziam-se à medida que os contingentes



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