Segunda Guerra Mundial Parte 3
(Rui Arts)
Cronologia da Segunda Guerra Mundial Cronologia da Segunda Guerra Mundial. O início da guerra Não existe um consenso sobre a data precisa em que o conflito foi iniciado, mas duas datas são marcantes: a invasão da China pelo Japão, em 1937, e a invasão da Polónia pela Alemanha em 1939. Segunda Guerra Sino-japonesa Soldados chineses fracamente armados, em marcha. A Guerra Sino-Japonesa pode ser dividida em dois períodos: Primeiro Período 1937-1941 A guerra sino-japonesa divide-se em dois grandes períodos: o primeiro deles, denominado de período crítico, teve seu início em julho de 1937 quando os nipônicos lançam sua ofensiva-relâmpago sobre as províncias do Norte e Leste (Hopei, Shantung, Shanxi, Chamar e Suyan) com o objetivo de separá-las da China, seguindo os ditames do "Memorial Tanaka". Numa audaciosa operação de desembarque, ocuparam mais ao sul Cantão e em uns anos depois Hong Kong (que era colônia inglesa). Os invasores tiveram seu caminho facilitado por encontrarem pela frente uma China politicamente desorganizada, onde a rivalidade militar entre nacionalistas e comunistas havia sido suspensa a contra gosto, vendo-se ainda subdividida em várias "autoridades locais"" que Se mostraram relutantes em oferecer-lhes uma resistência efetiva e coerente. Mesmo assim Chiang Kai-shek e Mao Tse-tung assinam um acordo em 22 de setembro de 1937, pelo qual os comunistas abandonam seu projeto de um governo revolucionário e passavam a designar sua área de domínio como Governo Autônomo da Região Fronteiriça, enquanto o Exército Vermelho mudou seu nome para ser o Exército Revolucionário Nacional, renunciando a insurgir-se contra o governo de Chiang Kai-shek que, pelo seu lado, comprometeu-se a suspender as operações anticomunistas. A estratégia japonesa baseava-se em sua mobilidade, fruto do desenvolvimento industrial do país, e na grande motivação da população em formar um império nipônico sobre a Ásia inteira. A ofensiva-relâmpago deles rapidamente ocupou Pequim em 8 de agosto de 1937, seguidas da capitulação de Tientsin e Shangai. Depois de quebrarem a encarniçada resistência das tropas chinesas, que lhes resstiram por três meses numa batalha nas ruas de Shangai, os japoneses marcharam para dentro do continente e, logo depois, em 13 de dezembro de 1937 entram em Nanquim. O estupro de Nanquim Nesta antiga capital imperial, e também ex-sede do governo nacionalista de Chiang Kai-shek, os soldados japoneses sob o comando do general Iwane Matsui realizaram a partir de dezembro de 1937 um efeito-demonstração que converteu-se numa das maiores atrocidades da história contemporânea, o "estupro de Nanquim". Visando a humilhação total dos chineses, o Alto Comando japonês permitiu que por três semanas suas tropas submetessem os habitantes da venerável cidade ao saque e a um bárbaro e indiscritível massacre que vitimou (entre torturados, fuzilados e mulheres estupradas) mais de 300 mil civis chineses, um verdadeiro, mas esquecido holocausto oriental. Um ano depois de terem tomado a ofensiva, os nipônicos controlam amplas margens do Mar da China, ocupando uma boa parte da costa, na tentativa de isolar o país de qualquer auxílio ocidental. Apesar das simpatias americanas e britânicas inclinarem-se para os chineses, devido a rivalidade colonial que tinha com os nipônicos pela hegemonia sobre a Ásia, nada podem fazer de prático para ajudá-los. Este período de seguidos triunfos japoneses chegou ao seu climax com a invasão de outras partes da Ásia pelo Exército e pela Marinha Imperial (Indochina, Indonésia, Malásia, Filipinas e Birmânia), seguida da desastrosa decisão do Micado de extender a guerra aos Estados Unidos. O surpreendente ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbour em 7 de dezembro de 1941, obrigou o império do Sol Nascente a espalhar os seus recursos militares pelo Pacífico Ocidental, declinando como conseqüência disso as atividades bélicas no fronte da China.Segundo período da guerra sino-japonesa - 1941-1945 O segundo período, que vai de dezembro de 1941 até agosto de 1945, os Estados Unidos assumem a tarefa de derrotar os japoneses, enquanto os exércitos nacionalistas chineses atuam apenas em pequenas escaramuças visando à fixação e ao desgaste do inimigo. Consciente da sua absoluta inferioridade militar e estratégica, Chiang Kai-shek após sete meses de infrutífera resistência, ordenara a adoção da política de "vender espaço para ganhar tempo", que implicava na renúncia de enormes extensões territoriais chinesas. Ao mesmo tempo em que recuavam as tropas nacionalistas dedicaram-se à tática da destruição sistemática da infra-estrutura rural e urbana das regiões que fatalmente seriam ocupadas pelos invasores, tal como a explosão de diques do Rio Amarelo, que provocou a inundação de milhares de quilômetros quadrados de terras aráveis, arrasando e arruinando por muitos anos as propriedades camponesas, mas que somente atrasou o japoneses em três meses, ou o incêndio precipitado de Changsha, a capital de Hunan (fruto do pânico das tropas chinesas em debandada).
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