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Bhradath
(Paulo Leão)

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Bhradath é uma história que emociona pela capacidade de ater o leitor ao mistério da existência humana, ao mesmo tempo em que o faz viajar pelo mundo dos sonhos e da imaginação, próprio dos aficionados pela leitura. A história é a de um menino que cresceu num lugar distante do mundo dos homens, distante dos ódios e dos ressentimentos. Vivia nomeio da natureza pura, entre pássaros e flores. Com a morte de seu velho pai teve de partir para cumprir sua sina. Partiu sem ter ao certo para onde ir. Levava consigo apenas dois nomes: Nerenda, sua tia, e Alerubeb, a capital do seu destino. Em seu primeiro contato com a cidade, olhava entristecido para aos amontoados de homens pelas ruas. Perguntava para si: "os mendigos da cidade são criação de Deus ou dos homens?" Numa longa viagem de trem, de um extremo ao outro do país, conheceu dois amigos: Dwarka e Abdul. Tornaram inseparáveis, como se fossem amigos de outras existências. Dwarka era um médico naturalista e Abdul um músico. Viveu por um tempo na casa de Dwarka, em Alerubeb. A casa de Dwarka ficava na beira-mar. Lá Bhradath foi apresentado por Dwarka ao mestre Motamid Kanauj, um sábio do bem. Descobriu que era herdeiro dos bens de Nerenda, sua tia. Kadavhri, um advogado amigo de Dwarka, moveu o processo para reaver os bens que pertenciam à Bhradath. Estudou com o mestre Motamid; após foi encaminhado para o estudo avançado com os mestres da montanha, por indicação do mestre Motamid Kanauj. Com os mestres superiores desenvolveu conhecimentos especiais. Quando visitava Dwarka, durante seus estudos com os mestres na montanha, revivia a vida de homem do mundo.Depois de anos de estudo na montanha, voltou para cuidar de seus bens, os quais foram desembaraçados por Kadavhri, o amigo advogado. Passou a morar em uma cidade vizinha a Alerubeb. Tornou-se um cidadão em Tandyl. Teve um romance profundo com Bimla, com a qual casou. Tiveram um filho. Bhradath tornou-se um homem de negócios, ao lado de seu sogro, com quem fez sociedade. Na velhice, num certo dia, ele pensou: o ?tempo é curto?. Partiu para fazer o caminho de volta ao ponto inicial. Cruzou todos os vilarejos que o conduziram ao pé da montanha de onde partiu. Diziam que ele estava louco. Quando voltou, foi morar na casa de Dwarka, na beira do mar. Abandonou os negócios. Muitos pobres iam visita-lo todos os dias. Bimla ia visitá-lo com freqüência; levava alimentos. Numa tarde de outono os dois se viram. Quando ela chegou levando a comida, ele estava sentado debaixo do pé de azeitonas. Bimla chorou; Bhradath secou as lágrimas dela com beijos. Abraçaram-se. Todas as vezes quando voltava para casa, Bimla dava ?adeus?, ele dizia ?continuaremos juntos?. Num dia, após a visita de Dwarka, ele partiu de volta para a montanha onde se criou. O ponto inicial tornara-se o ponto final. Como partiu, ele chegou, conforme havia aprendido com seu velho pai. Era final de tarde. Sentou embaixo da enorme árvore que costumava ficar quando era criança. Pensou na frase que escutou de um camponês no trem: ?trabalhávamos dia e noite sem, ao menos, poder pensar no que poderíamos ser?. Respirou profundamente. Olhou para o topo da montanha. Sorriu. Depois daquele dia, ele retornou definitivamente para sua casa, onde Bimla esperava emocionada. Já velho, escrevia suas memórias e cuidava das árvores e flores do jardim. Amou a vida até o último suspiro. Viveu intensamente e foi correto do início ao fim.



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