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Filmalegria
(JR Borim)

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Filme ?A Máquina?   Olhando profundamente para este filme, nota-se a emigração nordestina como pano de fundo. O filme utiliza o homônimo Nordestina para representar essa busca pelo mundo novo da personagem Karina (Mariana Ximenes). Um mundo improvável no seu infinito e impalpável na cidadezinha cravejada no meio do nada. O amor é o combustível que locomove a trama, tendo Karina (Mariana Ximenes), personagem tipicamente desse mundo estrangeiro e Antônio, cujo sonho é permanecer no meio do nada e ter a bela para sempre. Sustentar esse amor não é nada fácil, ainda que o sonho de Karina seja fugir para o mundo e se tornar atriz, Antônio faz morada no coração da menina, então; o homem parte para a cidade grande e anuncia num programa de televisão que viajará ao futuro e se falhar será morto por uma máquina assassina de setecentas lâminas. A promessa feita à Karina por Antônio é de que ele traria o mundo a sua amada, o mundo regressaria à cidade de Nordestina. A história é ótima, enaltecida pala narrativa de Paulo Autran, cuja personagem é de um elo que se mostra certamente no final, ligando o passado e o futuro. A loucura de Antônio na pele de Autran é maestria, mostrando o hospício, alguns loucos à sua volta e um doido mais inacreditável ainda, um sujeito incrédulo interpretado pelo ótimo Lázaro Ramos. Há um talento para a nova geração de atores, Gustavo Falcão, cuja interpretação é de uma naturalidade impressionante. Nota-se um erro que se mostra como acerto, digo erro porque o ambiente é notadamente cenográfico, mas, o acerto está na condição da história ser fábula. O conflito entre realidade, ambições, condições geográficas; tudo dá uma certa confusão ao espectador, porém, na espera do desfecho cinematográfico a idéia central transparece. Diálogos certos, uma boa direção de João Falcão nas mãos com o roteiro, além da adaptação da fábula de Adriana Falcão, faz um Nordeste formado por uma cidadezinha de nome Nordestina, pertencer ao mundo e exaltar o amor na sua pureza e dignidade. A fábula do Brasil agradece à adaptação da obra, ?A Máquina?, referência ao cinema nacional e um convite à história deste.       



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